quarta-feira, 15 de abril de 2009

Assim vai Portugal!

26.03.2009 Fonte: Lusa O projecto «Sopa da Noite», promovido pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, arrancou ontem à noite na Casa da Rua, tendo servido três dezenas de sopas aos mais necessitados. O projecto está previsto para apoiar 150 pessoas, mas na primeira noite teve a concorrência de iniciativas móveis de distribuição de alimentos, que também decorrem no Porto. 06 Abril 2009 - 00h30 Saúde: Amanhã assinala-se o dia mundial Listas de espera com 655 mil utentes Os dados mais recentes do Ministério da Saúde revelam que mais de 655 mil portugueses estão em listas de espera no Serviço Nacional de Saúde. Em Março de 2008, cerca de 474 mil utentes estavam inscritos para uma primeira consulta de uma especialidade médica. Na lista de espera para cirurgia estavam inscritos, em Setembro de 2008, 181 099 doentes. Não há dados mais recentes. Fonte do Ministério da Saúde garantiu que "em breve" serão divulgados dados actualizados.Na véspera do Dia Mundial da Saúde, são várias as queixas em relação ao serviço público de saúde no País. 'No Hospital Garcia de Orta, em Almada, o tempo médio de espera para uma ressonância magnética é de três anos. Como é que uma pessoa com problemas de coluna pode esperar três anos?', questiona José Luís Salles, da Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal, um concelho que reclama há vários anos pela construção de uma unidade hospitalar. 13 Abril 16h47 Ministra da Educação garante Escolas resolvem casos de carência alimentar. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu esta segunda-feira que as escolas resolvem todos os casos de carência alimentar que identificam e considerou alarmistas as declarações do director-geral de Saúde sobre os problemas de alimentação de alguns alunos. O director-geral de Saúde, Francisco George, sugeriu que as cantinas escolares abrissem durante as férias da Páscoa para suprir necessidades alimentares de algumas crianças, mas a ministra criticou o alarmismo e disse não estar preocupada com esta matéria pois “as escolas já tratam deste problema há muito tempo. Têm uma acção muito eficaz, superando eventuais necessidades de apoio por parte das famílias”.Francisco George avançou que estão previstas 'medidas de contingência' para responder aos efeitos da crise económica na saúde dos portugueses, nomeadamente no campo da alimentação das crianças, sobretudo as que estão em idade escolar. O director-geral de Saúde diz que já surgiram crianças com fome devido à crise, mas garante que 'ainda não constituem um problema de dimensão preocupante'. Já há escolas com cantina aberta durante as férias. Medida é proposta pela Direcção-Geral da Saúde para combater carências alimentares fruto da crise. 00h30 Jornal de Notícias E o caso de Sintra pode servir de exemplo. A autarquia alargou o almoço gratuito a crianças que não cabiam nas definições previstas na acção social escolar, no caso do Ensino Básico (que compete às câmaras). Além de fornecer também o lanche, há dois ou três anos resolveu abrir as cantinas durante as férias. Exactamente aquilo que propõe Francisco George. 2009-04-13 17:01:06 Fábrica de Conteúdos Deterioração das condições económicas reflecte-se nas crianças. Hospital Amadora-Sintra recebe mais casos de fome e falta de higiene. O número de crianças com fome e falta de higiene que dá entrada no Hospital Amadora-Sintra tem vindo a aumentar desde há um ano e meio. As carências alimentares devem-se às condições económicas das famílias que se debilitam com a crise. Qimonda vai despedir até 400 trabalhadores A unidade de Vila do Conde vai eliminar entre 300 a 400 postos de trabalho, anúncio que será feito amanhã, avançou fonte da empresa. Lusa 17:13 Segunda-feira, 13 de Abr de 2009 A Qimonda vai dispensar os funcionários da fábrica de Vila do Conde que estão com contratos a termo, anúncio que será feito terça-feira, disse hoje à Lusa fonte da empresa. Esta vaga de dispensas deverá atingir entre 300 a 400 pessoas, acrescentou a fonte da Qimonda. O número manteve-se até agora, em segredo, uma vez que a direcção referiu "não perturbar as pessoas nesta época em que se assinalou a Páscoa". Os directores dos vários departamentos da Qimonda já têm a lista dos dispensados, que será divulgada no encontro desta terça-feira, que começa às 07:00 da manhã. "Esperam-se horas muito difíceis na fábrica, porque vai ser dramático comunicar a tantas pessoas que, a partir de agora, vão ficar sem emprego", acrescentou a mesma fonte. Até agora, os funcionários têm mantido a esperança num possível investidor, mas a direcção da multinacional portuguesa nada tem adiantado sobre esse assunto, o que leva a concluir "que não há nenhuma proposta concreta para a compra da fábrica", disse um dos trabalhadores. Comércio vive dias inseguros Lojistas da freguesia de Belas ameaçam manifestar-se devido à vaga de assaltos e furtos 00h30m Jornal de Notícias TELMA ROQUE Os comerciantes têm armas apontadas à cabeça em plena luz do dia. Os moradores andam com medo de sair à rua. Em Belas, Sintra, há quem pense em fechar as lojas em sinal de protesto ou colocar faixas negras nas ruas.Bancos, clubes de vídeo, lojas de tintas, restaurantes, cafés, papelarias ou lojas de telecomunicações. Nada escapa à cobiça dos ladrões. De noite ou de dia, assaltam, a eito, cada um dos estabelecimentos, estejam ou não clientes.Na Avenida General Humberto Delgado e Rua Margarida Malheiros, todos os comerciantes têm histórias para contar. Muitos já sentiram os canos de uma arma encostados à cabeça ou a lâmina de uma faca no pescoço. Abertamente, os comerciantes não falam sobre os protestos, apenas alegam que a paciência está a esgotar-se e que é preciso "fazer qualquer coisa". Os moradores também andam assustados. "Saio o menos possível e, quando escurece, tranco-me em casa", diz Fernanda Santos, que reside há mais de duas décadas na zona. Conclusão Ser Português já não é um desígnio nacional, mas uma fatalidade conjuntural, endémica e sistémica que transforma cada um de nós num herdeiro aprisionado de um passado mal gerido e nos lança para um presente onde aqueles que deveriam proteger-nos se dirimem em escusas falsamente promissoras e estranhas à sua sempre adequada acção. São os tempos da mundialização/globalização que, num ápice, converteram este cantado «jardim ocidental» num palco diário de notícias dolorosas, de infâmia, de corrupção consentida e silenciada, de despedimentos, de miséria e de FOME. Que os grilhões do medo não regressem e nos impeçam definitivamente de gritar a dor e a revolta de Abril! 14 de Abril de 2009 MJVS

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