quarta-feira, 27 de junho de 2012

A BOM RITMO OS PREPARATIVOS PARA A GUERRA


O previsível confronto entre parte do Ocidente capitaneado pelos EUA e a República Islâmica do Irão, entrou numa fase mais complexa. Nos últimos dias, o abate de um avião turco e o ataque frustado a outro pela Síria, aumentou de forma exponencial o nível de tensão na região, a caminho de um ponto sem retorno. Por outro lado, enquadrada nesta escalada belicista encontra-se a aliança Estados Unidos/Israel, procurando utilizar o Irão como bode expiatório para atingir a China, tanto mais que até agora os americanos têm vindo a utilizar vários expedientes para fazer com que os chineses mexam na sua moeda sobredesvalorizada, responsável por ter feito sossobrar a indústria dos EUA.
Simultaneamente, os americanos têm vindo a actuar no terreno, difundindo a ideia de que a China se encontra sob intensa luta política interna cujo desfecho breve poderá ser um golpe de estado.
 Atente-se ao papel da Rússia na região, que se enquadra numa geopolítica mais vasta. Assim, muito embora sejam dos principais importadores de petróleo iraniano, os russos não dependem energeticamente dos persas como a China e a Índia. Para Moscovo, a principal ameaça consiste na interrupção do comércio de armamentos e de tecnologia militar de alto nível ao governo de Teerão, o que, a acontecer, conduzirá ao isolamento da Rússia em assuntos estratégicos relevantes no Oriente Médio.
Por outra banda, a confrontação com Teerão é crucial para o governo israelita desviar o foco das atenções internacionais de temas mais complexos, como a problemática palestiniana. Note-se que a segurança do Estado hebraico não se relaciona diretamente com o progresso do programa nuclear iraniano. O maior risco encontra-se na consolidação do corredor político xiita que se vem construindo no Médio Oriente. Desmantelar o eixo Irão-Iraque-Síria-Líbano é um fator crucial para a salvaguarda dos interesses israelitas, daí a aceleração do caminho de guerra, visando a destruição do topo da união desta aliança: o Irão. Enquanto isto a Arábia Saudita trabalha afincadamente para travar o renascimento do Irão enquanto potência regional.
Existe o temor de que a crescente influência xiita no mundo árabe leve os persas a rivalizar com os interesses económico-político-militares sauditas no Médio Oriente. Neste contexto, a China e a Rússia procuram estreitar as suas relações perante as ameaças americanas-israelitas contra o Irão, uma vez que estão crentes em que são os alvos finais da estratégia belicista dos EUA. De resto, este país encontra-se atolado numa grave crise económica e financeira. Na actual conjuntura, esta movimentação vem criando um ambiente tenso que favorece os propósitos americanos na medida em que desvia a humanidade do tema principal, isto é, a bancarrota financeira do complexo Industrial Militar dos EUA, em que esse país assenta.
O excessivo endividamento americano vem-se transformando na principal ameaça a esse país que depende, fundamentalmente, da capacidade do seu governo continuar a individar-se com uma moeda de reserva internacional (o dólar) - que se encontra em estado de saúde comatoso - a qual não é mais considerada como um meio seguro de sustentar as transações internacionais.
É o desespero do sistema financeiro americano que conduz o império para o combate, apostando na guerra contra o Irão de forma a controlar o petróleo dos iranianos e colocar a China de joelhos.
O plano de ataque ao Irão encontra-se traçado e a sua execução é somente uma questão de tempo e de oportunidade. Envolve recursos económicos, alianças diplomáticas e treinos militares. A dúvida que subsiste não é se vai acontecer, mas quando terá início.
Decididamente, o Congresso americano, com o apoio do lobby pró-Israel dos EUA (AIPAC) e da indústria bélica, afirma-se a favor de uma intervenção armada. Aos iranianos só lhes restará lutar ou perecer. Entrementes, a diplomacia multilateral revela-se em sombras de vultos grotescos. Como seja, para além dos interesses estratégicos de russos e chineses, existe o temor generalizado de que o conflito agrave a crise económica em que o mundo se encontra atascado, afetando o comércio global como um baralho de cartas a ruir.
O actual law profile dos EUA assemelha-se à pele de cordeiro cobrindo o lobo. Deflagrando o conflito com o Irão, os demais países da região serão para ele arrastados. As bases americanas no Catar, Kuwait, Arábia Saudita, Bahrein, Iraque, Omã e Afeganistão serão alvos fáceis para o potencial bélico dos iranianos. Frentes de batalha irão nascer, por via do Hezbollah e do Hamas contra Israel, por banda das repúblicas satélite da Rússia e deste mesmo país, bem assim como, a proliferação de atentados terroristas movidos pelo antiocidentalismo, mais cedo ou mais tarde atingirião a Europa a América do Norte e outras regiões do planeta.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

TERCEIRA GUERRA MUNDIAL EM 2012?

Mantendo-se a incógnita da data de início de um terceiro conflito bélico à escala mundial, verificamos que se encontra em curso no Golfo Pérsico uma crescente concentração de tropas e de material de guerra por parte dos EUA e de alguns dos seus aliados, como não há memória na História dessa zona do globo. 
Neste sentido, Washington tem vindo a enviar conselheiros militares, caças e bombas para os Emirados Árabes e para a Arábia Saudita a fim de neutralizar um eventual ataque de Teerão. 
A troca de informações militares através de agências de inteligência, com os seis países do Golfo Pérsico - Catar, Bahrein, Kuwait, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Iraque – está bastante ativa. Entre outras medidas, os EUA decidiram transferir para o Kuwait a maioria das tropas a serem retiradas no final do ano do Iraque. Cerca de 40000 soldados americanos serão mantidos na região. Também fecharam contratos de venda para a Arábia Saudita de caças F-15, de duas mil «bombas inteligentes» - as chamadas munições de ataque direto conjunto ou JDAM - na sigla em inglês - e de outras munições. Enquanto isso, os Emirados Árabes Unidos mantêm uma ampla frota de caças F-16, já munidos com centenas de milhar de munições. 
 Dada a falta de apoio da Rússia e da China para a adoção de novas sanções contra o Irão, na ONU, os EUA têm vindo a elevar a capacidade militar das monarquias do Golfo Pérsico como meio de conter a possível ameaça militar de Teerão. O objetivo último será a construção um sistema integrado de defesa contra ataques de mísseis de curto e médio alcance iranianos. 
Neste contexto, a opinião pública mundial em geral e a americana em particular, vem sendo manipulada através dos meios de informação, quanto às hipotéticas ambições bélicas do Irão com base no seu programa nuclear. Assim, a propalada existência de armas nucleares nesse país, mais não constitui do que um pretexto para um eventual ataque massivo em grande escala, desencadeado a partir de várias frentes. Note-se que este argumento já foi utilizado para o Iraque, com a destruição generalizada de infraestruturas económicas e sociais e um cortejo de centenas de milhar de mortos e estropiados, perante a passividade da comunidade internacional, com os resultados escabrosos que são do domínio público. 
Face ao apoio popular ao governo fundamentalista do Irão por parte dos seus nacionais, país em que toda a vida social, política e económica se rege pelo Corão, os EUA não encontram nele, clima propício para fomentarem mais uma revolução árabe através de manifestações organizadas contra o regime. Assim, neste cenário e atualmente, as forças especiais dos americanos e os seus aliados no terreno, procuram desestabilizar a economia iraniana através do congelamento de bens e do bloqueamento das exportações de petróleo. 
 Aquele que poderá ser o barril de pólvora encontra-se situado na região do Golfo, mais concretamente, o estreito de Ormuz, que é uma pequena extensão, com 54 km de largura mínima, atingindo 100 km no seu percurso mais largo. A norte do estreito encontra-se o Irão onde está concentrada uma grande parte das forças e dos mísseis deste país e a sul situa-se Omã e os Emirados Árabes Unidos. 
Dificilmente a Rússia e a China irão permitir um ataque ao Irão, porém, tudo dependerá das circunstâncias. Neste quadro geoestratégico, o fator desencadeador do conflito será – provavelmente - o eventual bloqueio por parte da União Europeia às importações de petróleo do Irão, o qual entra em vigor no próximo dia 1 de julho. Como retaliação lógica ao embargo, o Irão poderá encerrar o estreito de Ormuz, como já foi várias vezes afirmado por banda dos dirigentes iranianos. Saliente-se que por esta via marítima passa mais de 40% do petróleo e 20% do transporte marítimo mundiais. Não obstante, não é crível que o Irão tome a iniciativa de bloquear o estreito de Ormuz, embora possa tentar, como forma de represália face a uma agressão militar. Em primeiro lugar, porque exporta o seu próprio petróleo por esta via e os recursos destas exportações lhe são vitais e, em segundo lugar, porque afetaria economicamente alguns dos principais parceiros que o apoiam no seu conflito com os EUA, principalmente a China, cujas importações de petróleo - que chegam a 15% do consumo - procedem do seu território. A sua eventual interrupção paralisaria parte do aparelho produtivo chinês. As tensões estão abertas. 
As chancelarias do mundo observam, minuto a minuto, uma perigosa escalada que pode desembocar num grande conflito regional, que numa segunda fase poderá vir a estender-se a várias regiões do globo. Por ora estão implicados, não apenas Israel, os Estados Unidos da América e o Irão, mas também três outras potências do Médio Oriente: a Turquia, cujas ambições na região voltaram a ser manifestas, a Arábia Saudita, que sonha há décadas em ver destruído o seu grande rival islâmico xiita e o Iraque, que poderia romper-se em duas partes: uma xiita e pró-iraniana e outra sunita e pró-ocidental. Por outro lado, um bombardeamento das instalações nucleares iranianas pode provocar uma nuvem radioativa de gigantescas proporções, nefasta para a saúde de toda a população da região - incluídos os vários milhar de militares norte-americanos e os habitantes de Israel – mas também, de uma forma ou de outra, a população mundial, por via da contaminação atmosférica e do mar. 
O contexto geopolítico em que decorrem os preparativos defensivos/ofensivos, por banda da Síria e do Irão está a conduzir a Rússia de forma a tornar mais eficiente as suas estruturas nas regiões do Cáucaso do Sul, no Mar Cáspio, no Mediterrâneo e no Mar Negro, ultimando os planos militares de modo a preparar-se para uma resposta adequada, perante a eminência de possíveis ataques de Tel-Aviv e de Washington contra Teerão. Note-se que os preparativos para minimizar as perdas ante uma possível ação militar contra o Irão, começaram há mais de dois anos e hoje em dia estão - quase - completos. Segundo fontes do Ministério da Defesa Russa, a base militar 102a na Arménia foi completamente otimizada entre outubro e novembro de 2011, enquanto as familias do pessoal militar foram evacuadas para a Rússia. As sub-unidades militares estacionadas na Arménia foram transferidas para o distrito de Gyumri, próximo da fronteira com a Turquia, atendendo a que são possíveis ataques contra as instalações nucleares iranianas pela tropas dos EUA a partir do território turco. Até ao momento não está claro que tarefas serão levadas a cabo na base militar 102a em relação a estes factos, porém, sabe-se que as tropas russas estacionadas nas bases militares da Ossétia do Sul e de Abjasia, encontram-se em alerta máximo desde 1 de dezembro passado. Entretanto, os navios da Esquadra Naval do Mar Negro, posicionaram-se preventivamente não muito distantes da fronteira com a Geórgia, região que neste conflito poderá atuar ao lado das forças anti-iranianas. 
Em Izberbash, Daguestão, quase junto à fronteira de Azerbeijão, desde há meses que um batalhão equipado com sistemas de mísseis terra/antitanques Bal-E, com uma autonomia de 130 km, se posicionou em disposição de combate. Todas as embarcações com mísseis guiados da Frota Russa no Mar Cáspio, transferiram-se desde Astrakán para os distritos de Makhachkala e de Kaspiysk para formar um só grupo. Entretanto, o barco insígnia da Esquadra Naval - o navio de mísseis sentinelas Tatarstán - já se juntou à pequena canhoeira Volgodonsk e ao navio de mísseis Daguestão. Os navios insígnia desta Esquadra estão equipados com sistemas de mísseis com um alcance de até 200 km. Estretanto, a Arménia e o Azerbeijão, continuam a constituir fontes de preocupação militar dos russos. No caso do Azerbeijão, refira-se que nos últimos quatro anos duplicou os seus efetivos militares e equipamento bélico. Nos últimos meses tem vindo a adquirir aviões não tripulados israelitas e outros meios avançados de reconhecimento e localização topográfica, agravante natural ante Teerão. Muito embora as forças navais da NATO estejam concentradas no Golfo Pérsico e no Mediterrâneo Oriental, dificilmente poderão travar um conflito bélico com sucesso contra o bloqueio iraniano, no quadro de uma guerra convencional, uma vez que este país é uma das maiores potências militares da região, dispondo, inclusivamente, de armamento sofisticado e de um milhão de soldados bem equipados e municiados. Não obstante, na eminência de Teerão enfrentar uma derrota militar depois de uma invasão terrestre de tropas dos EUA e da NATO, em oposição, a Rússia, já bem posicionada no terreno, dará o seu apoio militar, pelo menos, ao nível técnico-militar. Terá então, aqui, início um conflito bélico mais prolongado no tempo e alargado no espaço geográfico, mantendo-se a incógnita: - QUANDO E ATÉ ONDE ? 

Pedro Manuel Pereira

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PIGS

Encontro Bilderberg Chantilly, Virginia, USA, 31 Maio a 3 de Junho de 2012 Lista final dos participantes:

FRA Castries, Henri de, Chairman and CEO, AXA Group DEU Ackermann, Josef Chairman of the Management Board and the Group Executive Committee, Deutsche Bank AG GBR Agius, Marcus Chairman, Barclays plc USA Ajami, Fouad Senior Fellow, The Hoover Institution, Stanford University USA Alexander, Keith B. Commander, US Cyber Command; Director, National Security Agency INT Almunia, Joaquín Vice-President - Commissioner for Competition, European Commission USA Altman, Roger C. Chairman, Evercore Partners PRT Amado, Luís Chairman, Banco Internacional do Funchal (BANIF) NOR Andresen, Johan H. Owner and CEO, FERD FIN Apunen, Matti Director, Finnish Business and Policy Forum EVA TUR Babacan, Ali Deputy Prime Minister for Economic and Financial Affairs PRT Balsemão, Francisco Pinto President and CEO, Impresa; Former Prime Minister FRA Baverez, Nicolas Partner, Gibson, Dunn & Crutcher LLP FRA Béchu, Christophe Senator, and Chairman, General Council of Maine-et-Loire BEL Belgium, H.R.H. Prince Philippe of TUR Berberoğlu, Enis Editor-in-Chief, Hürriyet Newspaper ITA Bernabè, Franco Chairman and CEO, Telecom Italia GBR Boles, Nick Member of Parliament SWE Bonnier, Jonas President and CEO, Bonnier AB NOR Brandtzæg, Svein Richard President and CEO, Norsk Hydro ASA AUT Bronner, Oscar Publisher, Der Standard Medienwelt SWE Carlsson, Gunilla Minister for International Development Cooperation CAN Carney, Mark J. Governor, Bank of Canada ESP Cebrián, Juan Luis CEO, PRISA; Chairman, El País AUT Cernko, Willibald CEO, UniCredit Bank Austria AG FRA Chalendar, Pierre André de Chairman and CEO, Saint-Gobain DNK Christiansen, Jeppe CEO, Maj Invest RUS Chubais, Anatoly B. CEO, OJSC RUSNANO CAN Clark, W. Edmund Group President and CEO, TD Bank Group GBR Clarke, Kenneth Member of Parliament, Lord Chancellor and Secretary of Justice USA Collins, Timothy C. CEO and Senior Managing Director, Ripplewood Holdings, LLC ITA Conti, Fulvio CEO and General Manager, Enel S.p.A. USA Daniels, Jr., Mitchell E. Governor of Indiana USA DeMuth, Christopher Distinguished Fellow, Hudson Institute USA Donilon, Thomas E. National Security Advisor, The White House GBR Dudley, Robert Group Chief Executive, BP plc ITA Elkann, John Chairman, Fiat S.p.A. DEU Enders, Thomas CEO, Airbus USA Evans, J. Michael Vice Chairman, Global Head of Growth Markets, Goldman Sachs & Co. AUT Faymann, Werner Federal Chancellor DNK Federspiel, Ulrik Executive Vice President, Haldor Topsøe A/S USA Ferguson, Niall Laurence A. Tisch Professor of History, Harvard University GBR Flint, Douglas J. Group Chairman, HSBC Holdings plc CHN Fu, Ying Vice Minister of Foreign Affairs IRL Gallagher, Paul Former Attorney General; Senior Counsel USA Gephardt, Richard A. President and CEO, Gephardt Group GRC Giannitsis, Anastasios Former Minister of Interior; Professor of Development and International Economics, University of Athens USA Goolsbee, Austan D. Professor of Economics, University of Chicago Booth School of Business USA Graham, Donald E. Chairman and CEO, The Washington Post Company ITA Gruber, Lilli Journalist - Anchorwoman, La 7 TV INT Gucht, Karel de Commissioner for Trade, European Commission NLD Halberstadt, Victor Professor of Economics, Leiden University; Former Honorary Secretary General of Bilderberg Meetings USA Harris, Britt CIO, Teacher Retirement System of Texas USA Hoffman, Reid Co-founder and Executive Chairman, LinkedIn CHN Huang, Yiping Professor of Economics, China Center for Economic Research, Peking University USA Huntsman, Jr., Jon M. Chairman, Huntsman Cancer Foundation DEU Ischinger, Wolfgang Chairman, Munich Security Conference; Global Head Government Relations, Allianz SE RUS Ivanov, Igor S. Associate member, Russian Academy of Science; President, Russian International Affairs Council FRA Izraelewicz, Erik CEO, Le Monde USA Jacobs, Kenneth M. Chairman and CEO, Lazard USA Johnson, James A. Vice Chairman, Perseus, LLC USA Jordan, Jr., Vernon E. Senior Managing Director, Lazard USA Karp, Alexander CEO, Palantir Technologies USA Karsner, Alexander Executive Chairman, Manifest Energy, Inc FRA Karvar, Anousheh Inspector, Inter-ministerial Audit and Evaluation Office for Social, Health, Employment and Labor Policies RUS Kasparov, Garry Chairman, United Civil Front (of Russia) GBR Kerr, John Independent Member, House of Lords USA Kerry, John Senator for Massachusetts TUR Keyman, E. Fuat Director, Istanbul Policy Center and Professor of International Relations, Sabanci University USA Kissinger, Henry A. Chairman, Kissinger Associates, Inc. USA Kleinfeld, Klaus Chairman and CEO, Alcoa TUR Koç, Mustafa Chairman, Koç Holding A.Ş. DEU Koch, Roland CEO, Bilfinger Berger SE INT Kodmani, Bassma Member of the Executive Bureau and Head of Foreign Affairs, Syrian National Council USA Kravis, Henry R. Co-Chairman and Co-CEO, Kohlberg Kravis Roberts & Co. USA Kravis, Marie-Josée Senior Fellow, Hudson Institute INT Kroes, Neelie Vice President, European Commission; Commissioner for Digital Agenda USA Krupp, Fred President, Environmental Defense Fund INT Lamy, Pascal Director-General, World Trade Organization ITA Letta, Enrico Deputy Leader, Democratic Party (PD) ISR Levite, Ariel E. Nonresident Senior Associate, Carnegie Endowment for International Peace USA Li, Cheng Director of Research and Senior Fellow, John L. Thornton China Center, Brookings Institution USA Lipsky, John Distinguished Visiting Scholar, Johns Hopkins University USA Liveris, Andrew N. President, Chairman and CEO, The Dow Chemical Company DEU Löscher, Peter President and CEO, Siemens AG USA Lynn, William J. Chairman and CEO, DRS Technologies, Inc. GBR Mandelson, Peter Member, House of Lords; Chairman, Global Counsel USA Mathews, Jessica T. President, Carnegie Endowment for International Peace DEN Mchangama, Jacob Director of Legal Affairs, Center for Political Studies (CEPOS) CAN McKenna, Frank Deputy Chair, TD Bank Group USA Mehlman, Kenneth B. Partner, Kohlberg Kravis Roberts & Co. GBR Micklethwait, John Editor-in-Chief, The Economist FRA Montbrial, Thierry de President, French Institute for International Relations PRT Moreira da Silva, Jorge First Vice-President, Partido Social Democrata (PSD) USA Mundie, Craig J. Chief Research and Strategy Officer, Microsoft Corporation DEU Nass, Matthias Chief International Correspondent, Die Zeit NLD Netherlands, H.M. the Queen of the ESP Nin Génova, Juan María Deputy Chairman and CEO, Caixabank IRL Noonan, Michael Minister for Finance USA Noonan, Peggy Author, Columnist, The Wall Street Journal FIN Ollila, Jorma Chairman, Royal Dutch Shell, plc USA Orszag, Peter R. Vice Chairman, Citigroup GRC Papalexopoulos, Dimitri Managing Director, Titan Cement Co. NLD Pechtold, Alexander Parliamentary Leader, Democrats '66 (D66) USA Perle, Richard N. Resident Fellow, American Enterprise Institute NLD Polman, Paul CEO, Unilever PLC CAN Prichard, J. Robert S. Chair, Torys LLP ISR Rabinovich, Itamar Global Distinguished Professor, New York University GBR Rachman, Gideon Chief Foreign Affairs Commentator, The Financial Times USA Rattner, Steven Chairman, Willett Advisors LLC CAN Redford, Alison M. Premier of Alberta CAN Reisman, Heather M. CEO, Indigo Books & Music Inc. DEU Reitzle, Wolfgang CEO & President, Linde AG USA Rogoff, Kenneth S. Professor of Economics, Harvard University USA Rose, Charlie Executive Editor and Anchor, Charlie Rose USA Ross, Dennis B. Counselor, Washington Institute for Near East Policy POL Rostowski, Jacek Minister of Finance USA Rubin, Robert E. Co-Chair, Council on Foreign Relations; Former Secretary of the Treasury NLD Rutte, Mark Prime Minister ESP Sáenz de Santamaría Antón, Soraya Vice President and Minister for the Presidency NLD Scheffer, Paul Professor of European Studies, Tilburg University USA Schmidt, Eric E. Executive Chairman, Google Inc. AUT Scholten, Rudolf Member of the Board of Executive Directors, Oesterreichische Kontrollbank AG FRA Senard, Jean-Dominique CEO, Michelin Group USA Shambaugh, David Director, China Policy Program, George Washington University INT Sheeran, Josette Vice Chairman, World Economic Forum FIN Siilasmaa, Risto Chairman of the Board of Directors, Nokia Corporation USA Speyer, Jerry I. Chairman and Co-CEO, Tishman Speyer CHE Supino, Pietro Chairman and Publisher, Tamedia AG IRL Sutherland, Peter D. Chairman, Goldman Sachs International USA Thiel, Peter A. President, Clarium Capital / Thiel Capital TUR Timuray, Serpil CEO, Vodafone Turkey DEU Trittin, Jürgen Parliamentary Leader, Alliance 90/The Greens GRC Tsoukalis, Loukas President, Hellenic Foundation for European and Foreign Policy FIN Urpilainen, Jutta Minister of Finance CHE Vasella, Daniel L. Chairman, Novartis AG INT Vimont, Pierre Executive Secretary General, European External Action Service GBR Voser, Peter CEO, Royal Dutch Shell plc SWE Wallenberg, Jacob Chairman, Investor AB USA Warsh, Kevin Distinguished Visiting Fellow, The Hoover Institution, Stanford University GBR Wolf, Martin H. Chief Economics Commentator, The Financial Times USA Wolfensohn, James D. Chairman and CEO, Wolfensohn and Company CAN Wright, Nigel S. Chief of Staff, Office of the Prime Minister USA Yergin, Daniel Chairman, IHS Cambridge Energy Research Associates INT Zoellick, Robert B. President, The World Bank Group GBR Bredow, Vendeline von Business Correspondent, The Economist GBR Wooldridge, Adrian D. Foreign Correspondent, The Economist