quarta-feira, 15 de junho de 2011

Assim se ministrava - também - o ensino em Portugal há sessenta anos.

A MACHADADA NA TAP & A DITADURA ECONÓMICA

Estão a dar a machadada final. O FMI vinha há muito a dizer que era preciso vender a TAP, como eles dizem: privatizar. Outra coisa não era de esperar com este Governo PSD/CDS-PP. Os comilões têm os olhos postos nas nossas melhores coisas. Primeiro levaram o Ouro que o Salazar juntou durante anos e garantia dessa forma a estabilidade do Escudo, que nunca desvalorizou ao longo dos anos, mantendo uma estabilidade impressionante. Depois, através de uns pacotes de trocados, para encher o olho, levaram o couro dos portugueses. Agora, através da TAP, querem dar a machadada final em Portugal.
Nos meus tempos de estudante de história, quando chegámos à parte de Napoleão Bonaparte, lembro que este francês, que quase conquistou a Europa, dizia já quase no final do seu reinado, que para conquistar a Europa era preciso começar pela Península Ibérica, melhor, por Portugal. A sorte foi-lhe adversa. Recordo também do nazi Hitler, que já no final da Segunda Guerra, mal dizia por não ter iniciado os ataques pela Península Ibérica, deixando-se iludir pela segurança oferecida por Salazar e Franco, nazis convictos.
Napoleão falhou, Hitler enganou-se, agora os senhores do capital e do mundo, assim se julgam, conseguiram o que as armas não o fizeram, conquistar Portugal e, por tabela, a Espanha, dominam a Península Ibérica.
Creio que ainda estamos a tempo de inverter a situação, para isso é preciso que o povo se una e os ex-militares venham para a rua. Estes últimos têm uma força tremenda e podem, junto com as populações, inverter e acabar com esta democracia de ditadura económica que vivemos em Portugal e dizer basta a esta corja de patuscos políticos que estão ao serviço do capitalismo.
É preciso dar um pontapé nestes partidos, que só almejam o poder, é preciso alterar a Constituição de forma a garantir uma democracia que olhe pelos interesses das populações e não para a barriga dos bancos.
Lamento não estar em Portugal. Sei que pouco ou nada podia fazer, mas de certeza que fazia algum bem ao meu ego.

Gustavo