quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

É conhecido pelo bom povo português, que na Assembleia da República «habitam» deputados há mais de duas e três décadas. É obra! - Alguns nunca tiveram actividade profissional e outros, já dela se esqueceram há muito. É o resultado de não haver limitações aos seus mandatos.
Numa previsão exclusiva para a Tertúlia Plural, feita pela ilustre cartomante e vidente afamada, madame Aldegundes, publicamos uma visão de conjunto dos nossos
ilustres deputados já em fase de fossilização, daqui a meia dúzia de anos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

«Esta República está sendo a continuação, miserável de todas as misérias do passado que nós condenámos».

Afirmação de Júlio Martins, em 1920, líder do Partido Popular, que pretendeu concretizar os ideais da República.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CONSELHO AOS JOVENS PORTUGUESES

A situação económica e social que vivemos no presente, é uma pecha bem antiga. Quase diria que faz parte da genética, da etnia do lusitano (se é que existe essa espécie!).
O português é, desde a sua ancestralidade e na sua maioria, manhoso, madraço, egoísta, corrupto, com horror aos bancos das escolas e avesso à leitura, pouco asseado, o que lhe dá aquele odor característico da sua espécie a cebola requentada a emanar dos sovacos e, machista «graças a Deus!».
Qundo lhe contam das patifarias de outros que engordam com esquemas de corrupção respondem: «se eu pudesse fazia o mesmo!».
Ao português para ser feliz bastam-lhe umas divisórias num apartamento suburbano onde se acomodar mais a sua «esposa» e os seus «rebentos», um televisor de plasma ou lcd com ligação por cabo ao Sport Tv, a leitura dos títulos do jornal a Bola - o periódico mais vendido em Portugal -; um emprego onde ganhe bem e se esforce o menos possível; uma companheira pouco inteligente, puta na cama e boa a cozinhar; um fato de treino para vestir aos fins-de-semana e levar a passear ao shoping «mais a patroa», com o dito jornal debaixo do braço e, umas patuscadas de quando em vez com uns amigalhaços.
A política? A governação do país? - Isso é para os políticos, «a minha política é o trabalho», já o afirmava o visionário estadista de Santa Comba.
Os partidos políticos? - «Uma cambada de chulos e de madraços». «Haviam era de ir todos trabalhar p´rás obras!... malandros!».
Votar? «P´ra quê? P´ra irem ganhar que nem uns leões à conta dos meus impostos? - Bandos de patifes!».
«O que me vale é que nos momentos difíceis rezo sempre à senhora de Fátima! Até tenho em casa uma imagem dela que comprei na feira do ano passado».
Não há governo que resista a este povo. Enquanto não houver mudança de mentalidades, a culpa de tudo o que vai mal cá por esta terrinha será sempre do governo, seja ele de direita, de esquerda ou cor de burro quando foge.
Penso que as mentalidades dessa gente só poderá mudar caso haja um cataclismo, mas com tal fenómeno não se vislumbra nem é previsível, o país vai continuar, em cada dia que passa, a definhar, a engelhar gradualmente, tal como aquelas ameixas que se comem com efeitos laxativos.
A minha sugestão aos jovens portugueses é: pirem-se daqui para fora, para outro país, para bem longe, por via do vosso futuro, da vossa sanidade mental, que este lugar - acima de tudo - não é para gente gente saudável.

Pedro Pereira