Não, os seus olhos não o enganam caro leitor, é isso mesmo que acabou de ler. Consta que está para breve a inauguração do SPP – Sindicato dos Profissionais da Política. Vai assim por extenso para evitar más interpretações.
Já era para ter arrancado há uma meia dúzia de anos, mas os baixos salários que os ditos vem auferindo, caso dos ministros, secretários de Estado, deputados, presidentes de Câmara e mais alguns, não tem permitido o avanço de um organismo de defesa desta classe laboriosa.
Ele há presidentes de Câmara desde o 25 de Abril de 1974 e alguns que já o tinham sido antes. Regedores de antanho, que passaram a presidentes de junta de freguesia, até hoje. Deputados, idem, idem, aspas, aspas. Outros, ora são ministros ou secretários de Estado, administradores de empresas públicas, ou da banca e coisa e tal.
É uma vida de grande trabalheira, de muitos cansaços, muito mal pagos, sempre agarrados ao telemóvel, tendo de comer fora de casa naqueles restaurantes carotes, sem horário de trabalho. Uma carga de trabalhos é o que é. Irra!!!
Pois como salta à vista de todos, agora que já se conhecem as testas de lista e seus apêndices... desculpem, queria dizer: cabeças de lista dos candidatos partidários às eleições europeias que se avizinham, já repararam que os nomes são todos conhecidos do grande público? – Esperem! - Estão aqui a dizer-me ao lado que ninguém conhece os apêndices. Bem, assim como assim, os maiorais são a modos como os cançoneteiros e os jogadores de futebol. Uns, a jogarem na reserva {há muito tempo, outros a cantar desafinadamente e outros ainda, esperançadamente, a cantar de galo.
Como pelo andar da carruagem os aumentos de salários não serão de monta para ninguém nos próximos dois anos - no mínimo - os políticos – segundo parece – decidiram desta feita – a ser verdade e muito bem - formar o seu sindicato. Acresce, que muitos deles nunca conheceram outra actividade que não tenha sido, ocupar cargos políticos, por isso, finalmente organizaram-se para formar o referido organismo corporativo, desculpem, queria dizer: associativo. De resto, tirando essa actividade profissional, em que outra actividade laboral poderão a maior parte deles ser úteis?
PMP
domingo, 3 de maio de 2009
ÚLTIMA HORA - SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DA POLÍTICA
Não, os seus olhos não o enganam caro leitor, é isso mesmo que acabou de ler. Consta que está para breve a inauguração do SPP – Sindicato dos Profissionais da Política. Vai assim por extenso para evitar más interpretações.
Já era para ter arrancado há uma meia dúzia de anos, mas os baixos salários que os ditos vem auferindo, caso dos ministros, secretários de Estado, deputados, presidentes de Câmara e mais alguns, não tem permitido o avanço de um organismo de defesa desta classe laboriosa.
Ele há presidentes de Câmara desde o 25 de Abril de 1974 e alguns que já o tinham sido antes. Regedores de antanho, que passaram a presidentes de junta de freguesia, até hoje. Deputados, idem, idem, aspas, aspas. Outros, ora são ministros ou secretários de Estado, administradores de empresas públicas, ou da banca e coisa e tal.
É uma vida de grande trabalheira, de muitos cansaços, muito mal pagos, sempre agarrados ao telemóvel, tendo de comer fora de casa naqueles restaurantes carotes, sem horário de trabalho. Uma carga de trabalhos é o que é. Irra!!!
Pois como salta à vista de todos, agora que já se conhecem as testas de lista e seus apêndices... desculpem, queria dizer: cabeças de lista dos candidatos partidários às eleições europeias que se avizinham, já repararam que os nomes são todos conhecidos do grande público? – Esperem! - Estão aqui a dizer-me ao lado que ninguém conhece os apêndices. Bem, assim como assim, os maiorais são a modos como os cançoneteiros e os jogadores de futebol. Uns, a jogarem na reserva {há muito tempo, outros a cantar desafinadamente e outros ainda, esperançadamente, a cantar de galo.
Como pelo andar da carruagem os aumentos de salários não serão de monta para ninguém nos próximos dois anos - no mínimo - os políticos – segundo parece – decidiram desta feita – a ser verdade e muito bem - formar o seu sindicato. Acresce, que muitos deles nunca conheceram outra actividade que não tenha sido, ocupar cargos políticos, por isso, finalmente organizaram-se para formar o referido organismo corporativo, desculpem, queria dizer: associativo. De resto, tirando essa actividade profissional, em que outra actividade laboral poderão a maior parte deles ser úteis?
PMP
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