segunda-feira, 8 de junho de 2009

HAARP – O CONTROLO DO CLIMA MUNDIAL

Trinta milhões de dólares são quanto – alegadamente - o Pentágono investiu no projecto Haarp {High Frequency Active Auroral Research}. Trata-se de um complexo tecnológico, constituído por mais de 180 torres com antenas atípicas, situado nas inóspitas terras do Alaska, em Gakoma, concebido para projectar energia radiada na ionosfera, a camada electricamente carregada que se encontra acima da atmosfera da Terra. É um sistema que funciona ao inverso de radiotelescópio, ou seja, não transmite, só recebe. As suas potentes emissões de centenas de milhões de vóltios de potência, para a parte superior da atmosfera, actuam como um verdadeiro feixe de calor, aquecendo-a de sobremaneira, provocando assim, uma tremenda ionização de consequências imprevisíveis. Graças ao seu efeito de «espelho», poderá dirigir os seus feixes para qualquer zona do planeta, formando longas ondas que penetram nos corpos físicos – nomeadamente o corpo humano – no solo e nos oceanos. Criado em 1995 pela CIA, NSA e ONR, utiliza as frequências VHF e UHF, criando campos de ressonância electromagnética de 1,1 Ghz na atmosfera, passível de provocar alterações no DNA e no comportamento humanos. O projecto foi inicialmente concebido para melhorara as comunicações com submarinos através dos sistemas ELF, ou seja, originalmente foi apresentado como um programa de investigação científica e académica, paradoxalmente gerido pela Força Aérea e Marinha de Guerra dos E.U.A.. Assim, segundo notícias vindas a lume um pouco por todo o mundo nos últimos anos, incluindo profusamente na Internet, este sistema terá a possibilidade, entre outras propriedades, de controlar o clima do planeta de forma direccionada, ou seja, das regiões que os cientistas deste projecto pretendam. Tempestades, furacões, inundações, tornados e secas, é só escolher, «à la carte». Porém, a tecnologia em causa pode também ser utilizada para outros fins que não apenas de controlo climático. Segundo consta, trata-se de uma arma que pode igualmente ser usada de forma eficiente para criar terramotos onde desejados. Em Fevereiro de 1998, respondendo a uma informação da deputada do Parlamento Europeu pela Suécia, Brott Theorin, o Comité do Parlamento Europeu de Políticas de Relações Exteriores, Segurança e Defesa, manteve audiências públicas em Bruxelas, relativamente ao programa Haarp. A «Moção para Resolução» submetida pelo referido Comité ao Parlamento Europeu considera que o Haarp exerce um profundo impacto nocivo sobre o meio ambiente do planeta, lamentando ainda, a recusa da administração dos Estados Unidos da América em dar respostas públicas relativamente ao projecto em causa, sobretudo, quanto aos perigos que o mesmo representa para o clima. Nos tempos que correm, não será de todo displicente atentar-se às informações que dão conta desta realidade, sobretudo, porque coincidentemente ou não, desde a data da sua criação que o clima mundial entrou em franca mutação acelerada, com as consequentes catástrofes de dimensões nunca antes assinaladas.  

Pedro Manuel Pereira

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