terça-feira, 18 de maio de 2010

EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR

Roubam-me Deus, Outros o Diabo - quem cantarei? Roubam-me a Pátria; e a Humanidade outros ma roubam -quem cantarei? Sempre há quem roube Quem eu deseje; E de mim mesmo todos me roubam -quem cantarei? Roubam-me a voz quando me calo, ou o silêncio mesmo se falo -aqui del-rei! Jorge de Sena, in “Fidelidade” 1958 , Obras de Jorge de Sena, Antologia Poética , Edições ASA

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