terça-feira, 25 de setembro de 2012

OS FORNICADORES

Uma destas manhãs o governo acordou com o TESU (abreviado: TSU), pronto para copular o povo português, mais uma vez (toma lá que até rima!) macaqueando os anteriores governos do senhor engenheiro (por extenso) alegremente exilado em Paris. Não se pense, porém, que esta ereção foi ocasional. Bem antes pelo contrário, foi maturada ao pormenor, ou seja, foi uma forma de testar até onde ia a reação dos portugueses.
Saiu-lhe o tiro pela culatra. Como não conseguiu de frente, vai de tentar por detrás, tão depressa consiga ganhar força na verga. Ainda não desistiu de tentar copular (e rapidamente) o povo, antes que o mesmo se recomponha do TESU.
O senhor Coelho & Companhia quando tomou posse já sabia os passos que havia de dar para esbulhar a Nação de tudo e mais alguma coisa, menos a dignidade dos portugueses, que essa, como ficou demonstrada com a recente gigantesca manifestação popular fora do controlo dos partidos, não é passível de ser surripiada.
Tanto assim que a aparente primeira bacorada pública que o chefe (outro mitómano) proferiu após assolapar os quartos traseiros em S. Bento foi incentivar os portugueses a emigrarem. Ele sabe que quanto menos gente houver em Portugal, mais fácil se torna controlar os restantes, que inevitavelmente (na sua ótica) serão (seriam?) as criancinhas, os velhos e os acamados.
Em boa verdade se diga que este governo é uma imitação grotesca dos anteriores governos de extrema-direita do senhor engenheiro, um mitómano (i.e. tendência patológica voluntária e consciente para a mentira) que demonstrou ser o exilado, quando chefe de grupos de ministros e afins (?), os quais tiveram a suprema capacidade de endividar o país até à ponta dos cabelos dos nossos trinetos, com a delapidação de biliões de euros do erário público para sustentar (isto só em Portugal!…) Fundações com objetivos, no mínimo duvidosos; PPP (parcerias público privadas) como as das vias rápidas e autoestradas, só passíveis de terem sido concebidas (e são mantidas) numa qualquer república centro africana; Observatórios com as designações mais cretinas inimagináveis, verdadeiros antros de grupos de clientela partidária que outro fim não visam, que não seja sugar o tutano dos portugueses; empresas públicas em que a soma dos gestores de cada uma delas pesa mais no orçamento que a soma de todos os trabalhadores das mesmas; idem para empresas municipais e outros cóis aparentados.
É do conhecimento público o verdadeiro buraco negro que constitui para o Estado este rol de imbecilidades (no mínimo) criminosas deixadas pelos governos PS (que nessa altura, de socialista só tinham o nome) e que culminou com a assinatura do memorando da dita troika, herança que este governo (?) tem sabido acarinhar, nada tendo feito até hoje para inverter este enorme cancro que mina a Nação, que corrói os fundamentos do Estado de Direito e conduz o país para o abismo.
Que fique bem claro que quem chamou para Portugal a trupe sinistra de financiadores, foi o 1º ministro Sócrates.
Em consequência da maior manifestação popular havida em Portugal algum dia, o presidente Cavaco convocou o Conselho de Estado. Do conclave que durou mais de oito horas saiu um… aborto. 
Admoestou os responsáveis do PSD/CDS para lhes dizer que a coligação partidária tinha de ser reforçada e que o governo arranjasse alternativa ao TESU. Ou seja, o que o presidente disse aos senhores foi que tinham que continuar em frente com TESU mas sem TSU.
Por outras palavras, continuar o roubo dos subsídios, das pensões e dos ordenados; vender a grandes bandos multinacionais mafiosos as empresas públicas e do Estado por dez reis de mel coado, e assim por diante…
Já não há pachorra para esta gente. São grotescos, sinistros e medonhos. Evidência séria e grave da moléstia de que foram acometidos os partidos políticos, tem sido as manifestações populares recentes, realizadas de forma espontânea, sem o «aval» partidário e até sindical. Em boa verdade não temos um regime com partidos, mas uma partidocracia.
Felizmente que o povo começou a despertar.

Pedro Manuel Pereira

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