domingo, 8 de abril de 2012

O MÁRTIR DA PRAÇA SYNTAGMA

A desoras, por haver noites que não dormem, como mais esta que por ela passamos com a retina na memória do mártir da Praça Syntagma, Dimitris Christoulas, que ao disparar sobre si, imolando-se na pátria dos deuses do Olimpo, deu um tiro, também, na consciência de todos os Homens Livres, Honestos, Honrados e Impolutos, enxovalhados, emporcalhados e açoitados, pelas bestas, pelos grunhos, pelos sevandijas que nos conduzem à miséria material, nos conspurcam a alma e tentam vergar-nos a cerviz. Têm nome: - São os eufemisticamente denominados governantes de países comunitários como Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, Alemanha…, que eles, mais não são que lacaios rastejantes e sabujos, como é timbre dos vermes, servis – e ao serviço - da canalha da grande finança e de sinistras corporações multinacionais.
Contam-se por centenas os que semanalmente em Portugal se suicidam pelas mesmas razões. E por eles e com eles presentes na memória, esperamos, em breve, porque a impunidade não pode reinar eternamente e ainda acalentamos a esperança - coisas da educação judaico-cristã - que haja em breve uma Revolução neste país, para ajustarmos contas com os malfeitores que conduziram e continuam a conduzir a maioria do povo português para a miséria absoluta.
Apetece-nos gritar de revolta a plenos pulmões: PUTA QUE OS PARIU!...


Pedro Manuel Pereira

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