Continuamos à espera - impacientemente - que a malta do novo governo corte verdadeiramente na despesa pública, a começar pela do elenco governativo, indo pelas empresas públicas, empresas municipais, institutos, fundações, direcções gerais, idem regionais e quejandos cois fantasmas, e anuncie medidas de criação de riqueza como por exemplo: encentivos ao desenvolvimento de uma agricultura moderna e eficaz: incentivos à criação de uma frota pesqueira moderna; incentivos à criação de uma frota de transportes marítimos - que já tivemos em força até há trinta anos - de passageiros e carga; incentivos ao desenvolvimento de pólos tecnológicos de ponta nas mais diversas áreas da robótica e da informática, por exemplo, áreas estas em que possuímos uma vasto leque de gente altamente especializada; incentivos à criação de unidades fabris de concentrados de frutos, de sumos e de vegetais; revitalização dos imóveis dos centros urbanos, recorrendo à expropriação sempre que os proprietários não façam as necessárias obras e dêem a devida ocupação aos edifícios e... por aí fora. Há tanto para fazer de forma a evitar que continuemos a ver a nau portuguesa a afundar-se... - Só mesmo por incúria, desleixo, ignorância ou má fé, é que medidas como as que referimos não são implementadas, complementadas com outras formas de combater o desemprego, a fome e a miséria, que continuam a alastrar pelo país fora como fogo à palha. Meus senhores, sem criação de riqueza, esta história de sucessivos aumentos de impostos - como panaceias à penúria gerada pela incontrolável despesa pública - como os que - quase - todos os dias nos têm caído no prato da sopa - para aqueles que ainda comem regularmente - e de despedimentos, irá conduzir rapidamente a nação para a fome, para a miséria e para a falência. O governo pensa - ou aparenta que tal - que o povo pagante são como as vacas leiteiras a quem se espreme o leite das tetas até não dar mais, e o povinho, como não são vacas de ordenha, não podem ofertar leite a suas excelências, quando muito, coliformes fecais... com muito boa vontade!...
Só mesmo uma política económica gizada por imbecis e mentecaptos é que pode imaginar que espremendo com impostos o povo pagante até este se quedar no limiar - e para além - da pobreza, pode gerar emprego e riqueza.
Se não há dinheiro que sobre, depois dos gastos elementares, por parte dos cidadãos, não existe consumo de bens. Logo, as empresas, as lojas e as fábricas fecham, originando falências e desemprego. É assim a modos como que o princípio da física (matéria atrai matéria), logo: «miséria atrai miséria». Ora para governar desta forma uma nação, não são precisos tantos indivíduos agrupados em governo, qualquer dona de casa - com o respeito que nos merecem - os poderá substituir por junto, com inegáveis benefícios em termos de poupança na despesa que vem sendo esmifrada dos bolsos rotos de todos os portugueses.
Se a rapaziada do governo não se sente com forças para inverter a marcha da miséria, aconselhamos vivamente que chupem com força umas pastilhas das que são anunciadas arriba deste texto, até que se faça luz dentro dos seus cérebros e acordem para a realidade.
Pedro Manuel Pereira
O mundo está em mudança. Não ter salário, já não é sinónimo de não ter emprego. Ser ladrão já não é sinónimo de ser preso. Ser honesto, trabalhador e responsável, já não é sinónimo de ser respeitado. O "mercado" já não é sinónimo do lugar onde coluiem vendedores de produtos consumíveis, frescos de boa qualidade e essenciais para o ser humano. O mundo mudou e agora estamos na era do virtual. O valor também é virtual. O valor da vida humana, é o bem mais virtual neste momento. É pena que pouca gente se esteja a aperceber disso. Mais sacrifícios senhores políticos? para quem? e com que objectivo? e qual é o limite? já alguém pensou qual será o limite? O mundo mudou? Ou será o Homem que mudou? Ou quer fazer acreditar que o mundo mudou! Para os que não são refens de nenhum tipo de adição, nem mesmo do sensacionalismo televisivo, parece que tudo está ao contrario. Os valores, as politicas, e as pessoas. è como se vivessemos num casino global, onde a nossa vida depende da sorte ou do azar. O mundo ainda não mudou, mas se as politicas seguidas pelos governos, de uma forma geral , não se alterarem radicalmente em tempo útil, vai mudar certamente. Porque tudo tem que ter um objectivo e um limite.Até mesmo os sacrifícios sem limite à vista, concretizados em extorção permitida pelo uso abusivo do poder. É uma sensação crescente de "amster a correr numa roda dentro de uma gaiola". Imaginem os senhores politicos se todos os "amster" decidirem parar de correr...
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