terça-feira, 16 de setembro de 2014

CLUBE DOS TREZENTOS versus CLUBE DE ROMA


     
Por Pedro Manuel Pereira

Considerandos

De acordo com o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, «Sociedade secreta é um grupo de pessoas que vive numa dada faixa de tempo e de espaço, seguindo normas comuns, unidas pelo sentimento de grupo, que se submetem a um regulamento a fim de exercerem uma atividade em conjunto ou defender interesses comuns, unidas pelo sentimento de grupo, sem que se conheça o que se passa no seu interior, para além dos seus membros».
A vida em sociedade gera, naturalmente, as mais variadas organizações quer ao nível da atividade económica, como as sociedades comerciais, bancos, indústria farmacêutica… quer no que reporta a outras campos da atividade humana como são as fundações, os partidos políticos, as associações de culto religiosas ou as de gestão dos clubes de futebol (SAD’s) entre outras, sem que tais instituições, empresas ou organizações sejam oficialmente classificadas de secretas, muito embora o comum dos mortais não saiba o que se passa nas suas reuniões à porta fechada.
Ele é o caso das reuniões das cúpulas das várias confissões religiosas, incluindo os Concílios do Vaticano, as reuniões das equipas técnicas ou de gestão dos clubes de futebol, as reuniões dos conselhos de administração das empresas, da banca, do conselho de ministros, dos secretariados políticos, dos gestores das multinacionais, dos sócios das empresas, dos grémios, das associações, das empresas, dos sindicatos, das federações, das confederações, das corporações e por aí adiante. Nelas impera o secretismo ao nível do discutido e do fundamental das decisões das elites dirigentes.

O Poder Invisível

Os cidadãos mais bem informados, todos aqueles que estão mais atentos às movimentações políticas, económicas e militares a nível mundial, decerto já terão entendido que existe uma conjura internacional - que eufemisticamente denominam de «confusa» -, que aqueles que manejam os fios desta trama não são os que dão a cara (governantes, políticos…) mas antes, os patrões desses, personagens que na sombra tomam as decisões que gerem o planeta, sendo que a humanidade vive nas trevas relativamente ao seu destino coletivo.
Os povos das várias nações interrogam-se frequentemente, como é possível que sejam cometidas nos seus países as maiores barbaridades pelos órgãos do poder político, pelos banqueiros… Impunemente. Os serventuários, conhecidos como governantes, aumentam os impostos, reduzem os benefícios sociais dos idosos e dos mais desfavorecidos, encerram escolas, unidades de saúde… Os banqueiros delapidam os bancos mancomunados com apaniguados de mau porte, e os cidadãos são obrigados a tapar esses buracos sem fundo com o dinheiro dos seus bolsos, sofrendo e empobrecendo cada vez mais.
Quem está por detrás destas criaturas são personagens invisíveis que escapam ao nosso controlo, difusos até ao desespero quando queremos saber quem são, sem que se possa identificar os seus rostos. Esta é uma situação que se vem mantendo desde há poucas décadas.

O Clube dos 300

Esta «associação» é atualmente das mais secretas do mundo. Integram-na – até onde nos é dado saber – uma classe dirigente intocável à qual pertence a rainha de Inglaterra, a rainha dos Países Baixos, a rainha da Dinamarca e demais famílias reais europeias, para além de criaturas de topo financeiro e político.
Quando da morte da rainha Vitória de Inglaterra, diversos aristocratas chegaram à conclusão de que a única forma de se tornarem senhores do mundo era associarem-se a poderosos magnatas da indústria internacional não pertencentes à sua linhagem. Desta forma conquistaram acesso ao poder máximo todos aqueles a que a nobreza chama de plebeus.
Esta gente é denominada «os magos». Joseph Stalin chamava-as de «forças tenebrosas».
O Clube dos 300 aspira conseguir gerar convulsões sociais à escala planetária, seguidas de depressões, pois vê nelas um meio de aplainar o terreno para sucessos de maior transcendência, um meio para ocasionar que ingentes massas de seres humanos de todo o planeta se convertam em futuros dependentes do seu sistema de «benefícios sociais».

Os membros do Clube dos 300

Os cidadãos mais atentos ao mundo que os rodeia, já se aperceberam que existe uma conspiração mundial – e não uma “teoria da conspiração” - que se vislumbra em organizações disfarçados com as denominações de Illuminati, Opus Dei, Távola Redonda, Conselho de Relações Exteriores, Grupo Bilderberg, etc.. Não obstante resulta extremamente difícil encontrar informação credível sobre as atividades daqueles que integram o governo mundial, que se manifestam através de acontecimentos incognoscíveis.
Antes de mais é necessário entender claramente as razões pelas quais a energia nuclear é tão detestada pela maioria dos países, e o porquê de ter sido ordenado a falsos movimentos ambientalistas – criados e financiados pelo Clube de Roma – que declarassem guerra a essa fonte energética.
Subjacente a essa ordem está o facto de que gerando força elétrica barata e abundante a partir de reatores nucleares, os países em vias de desenvolvimento a médio prazo tornar-se-iam independentes da ajuda externa de países terceiros, nomeadamente dos Estados Unidos ou da Rússia, por exemplo, podendo, assim, consolidar a sua soberania.
A eletricidade produzida a partir da energia atómica é a chave para que os países atrasados saiam do subdesenvolvimento a que foram votados pelo Clube dos 300. Prescindindo da ajuda externa, menor seria o controlo dos recursos naturais dos diversos países relativamente ao Fundo Monetário Internacional.
Neste cenário se entende que a oposição à energia nuclear tem sido utilizada com êxito para bloquear o progresso, em conformidade com os planos do Clube quanto a crescimento zero na era pós-industrial.
Pelo facto de terem de depender da ajuda externa procedente dos EUA e da Rússia - entre meia dúzia de outros - esses países, de facto, encontram-se submetidos à «escravatura» relativamente ao Conselho de Relações Exteriores.
Aos povos das nações beneficiárias chega-lhes uma ínfima parte do dinheiro que geralmente termina nos cofres dos dirigentes governamentais, que lhes permitem que o FMI despoje brutalmente os países dos seus recursos naturais e bens produzidos.
No Zimbabué, o ditador Robert Mugabe, é um claro exemplo extremo, de até que ponto se podem manipular os recursos naturais de um país, neste caso a extração e comercialização de um valioso mineral de nome cromo. LONRHO, o gigantesco conglomerado de empresas presidido por Angus Ogilvie – membro importante do Clube dos 300 - em nome da sua prima, a rainha Isabel II, é atualmente dono e senhor deste milionário negócio. No entanto, o povo do Zimbabué afunda-se cada vez mais na miséria, apesar de receber ajuda económica dos EUA.
Presentemente LONRHO tem o monopólio da produção nacional de cromo, e cobre – obviamente - preços arbitrários, o que não era permitido durante o anterior governo de Ian Smith.
Entretanto Mugabe, com a ajuda dos EUA (na ordem dos 300 milhões de dólares anuais) construiu três mansões na Costa Azul, Cabo Ferrat e Montecarlo, enquanto os cidadãos do seu país lutam contra a doença, a desnutrição e o desemprego, sem falar de uma ditadura feroz que não admite protestos.
Em contraste com este panorama, o governo de Smith jamais pediu ou recebeu ajuda dos EUA.
Torna-se assim evidente que a ajuda externa é um meio eficaz de subjugar países como o Zimbabué, mas também como a Grécia, Irlanda e Portugal, entre outros.

O Clube de Roma 

A entidade que financia o Clube dos 300 é a Fundação Alemã Marshall, e estas duas associações realizam as suas atividades sob os auspícios da NATO. Na sua maior parte os executivos que integram o Clube de Roma procedem da NATO. Foi o Clube de Roma quem formulou os princípios que esta última organização reivindica como seus, a qual, por intermédio de Lord Carrington, seu destacado sócio, dividiu a NATO em duas fações: um grupo de pressão política e a aliança militar originária.
O Clube de Roma continua sendo um dos braços mais importantes do Clube dos 300 no que se refe à política exterior; o outro é o Grupo Bilderberg.
O Clube de Roma formou-se em 1968 a partir de membros incondicionais do grupo original fundado por Henry Morgenthau, tendo por base uma chamada telefónica do falecido Aurélio Peccei instando a lançar com urgência uma nova campanha com o objetivo de acelerar a planificação do Governo Internacional Único, atualmente conhecido como Nova Ordem Mundial.
A chamada telefónica de Peccei foi respondida pelos mais subservientes e subversivos planificadores do futuro que se puderam selecionar nos EUA, Suécia, Suíça, França, Grã-Bretanha e Japão.
Entre 1968 e 1972 o Clube de Roma transformou-se numa entidade coesa integrada por neocientistas, globalistas, planificadores do futuro e internacionalistas de várias sensibilidades.
O programa do Clube de Roma consistiu em criar e difundir ideias pós-industriais nos EUA, juntamente com os movimentos de contracultura como aqueles que estavam empenhados na difusão da droga, da revolução sexual, do hedonismo, do satanismo, da bruxaria e do ambientalismo. O Instituto Tavistock, o Instituto de Investigações de Stanford, o Instituto de Relações Sociais e de facto todo este amplo espectro dos centros de investigação de psiquiatria social aplicada, ou contavam com delegados da junta diretiva do Clube de Roma ou desempenhavam uma missão orientadora na tentativa da NATO levar a cabo o que denominavam de «conspiração aquariana».
O Clube de Roma é uma organização coordenadora, uma espécie de casamento entre anglo-americanos e famílias que integram a ancestral Nobreza Negra europeia, em particular a nobreza de Londres, dos Países Baixos, da Dinamarca, de Veneza e de Génova. A chave para o domínio do mundo com êxito, encontra-se na sua capacidade em criar e dirigir atrozes recessões económicas e futuras depressões financeiras.
Possui a sua própria central de inteligência, além ter ao seu serviço agentes da INTERPOL e outras agências policiais. Todos os organismos de espionagem dos EUA cooperam de forma especial com ele, bem assim como a KGB e a Mossad.
Os integrantes desta minoria seleta e secreta apelidam-se de «os olímpicos», uma vez que estão convencidos de igualar o poder dos lendários deuses da mitologia grega. Estão crentes que por direito divino lhes foi encomendado a consecução das seguintes metas:
1. Estabelecimento de um governo global único, ou Nova Ordem Mundial, com uma Igreja unificada e um sistema monetário comum sob a sua direção;
2.   A destruição irremediável de toda a identidade e orgulho nacional dos Estados debaixo da sua esfera de influência;
3.   O aniquilamento da religião, em particular da religião católica;
4. O domínio de cada habitante do planeta mediante técnicas de condicionamento psicológico, com o qual se criariam robots humanos;
5. O fim de toda a indústria e da produção de energia elétrica gerada a partir da energia nuclear, num programa a que chamam «sociedade pós-industrial de crescimento zero». Só serão autorizadas as indústrias de computação e serviços. No caso das empresas norte-americanas - por exemplo - que sobrarem, serão transferidas para países como o México, onde a mão-de-obra – quase escrava - é abundante;
6.   Legalização da droga e da prostituição;
7. Despovoamento das grandes cidades, em conformidade com o ensaio levado a cabo pelo regime de Pol Pot no Cambodja. Neste aspeto recorde-se que o plano genocida do ditador asiático foi formulado nos EUA por uma das fundações de investigação financiadas pelo Clube de Roma;
8. Eliminação de todo o avanço científico salvo os que sejam considerados proveitosos para o Clube dos 300. A produção de energia atómica com fins pacíficos é um dos que devem de ser eliminados. As experiências de fusão a frio que se continua a levar a cabo será objeto de campanhas de sabotagem e difamação por parte do Clube e dos seus associados da comunicação social;
9.   Por meio de guerras de limitado alcance nos países desenvolvidos e da aniquilação de parte da população mediante a fome e as doenças nos países do Terceiro Mundo, pretendem reduzir até ao ano de 2050 a população mundial em menos 3000 milhões de seres humanos, que este Clube qualifica de «inúteis consumidores de alimentos»;
10. Debilitar a fibra moral das nações e desmoralizar a classe operária mediante a generalização maciça do desemprego. Quando diminuam significativamente os postos de trabalho, em virtude das normas introduzidas pelo Clube de Roma com vista ao crescimento zero pós-industrial, os operários, desalentados e desesperados, procurarão refúgio no álcool e nas drogas. A família soçobrará como instituição social. Com esta finalidade, o Instituto Tavistock assinou há poucos anos um plano mestre sob a direção do professor Willis Harmon;

11. Evitar que os povos de qualquer país do mundo possam decidir do seu destino. Para tanto, serão criadas sucessivas económicas de forma a poderem manejá-las e conformá-las aos seus objetivos. As situações criadas confundirão e desmoralizarão as populações que ante a abundância de opções ficarão apáticas. No caso dos EUA existe um organismo que tem como finalidade gerir as crises. Trata-se da FEMA (Federal Emergency Management Agency) com existência há mais de trinta anos, que em português se pode traduzir por Secretaria Federal de Gestão de Emergências;

12. Promover os fundamentalistas cristãos, dos quais se servirão para fortalecer o Estado sionista de Israel, colando aos judeus o mito do «povo escolhido por Deus» e contribuindo como elevadas quantias, que os referidos fundamentalistas erroneamente consideram uma causa religiosa que favorece o cristianismo;
13.  Exportar para todo o mundo o ideário da liberdade religiosa com o objetivo de minar toda a religião existente, em particular a cristã. Este facto começou com a teoria da libertação, de origem jesuíta;
14. Provocar o colapso total da economia à escala mundial, despoletando o caos político absoluto;
15.   Assumir o controlo total de toda a política interna e externa de todos os países que sejam potências económicas e militares;
16.   Outorgar o máximo apoio a instituições supranacionais como a ONU, o FMI, o Tribunal Internacional de Justiça, diminuindo assim a eficácia das instituições nacionais, eliminando-as gradualmente ou submetendo-as à autoridade da ONU;
17.  Infiltrar-se em todos os governos e fomentar a subversão no seu seio, corroendo internamente a integridade das nações que representam;
18. Organizar um aparelho terrorista de alcance internacional e negociar com os seus agentes cada vez que estes levem a cabo ações violentas;
19. Tomar o controlo das rédeas do ensino com o fim de levá-lo à ruína mais completa.
Muitos destes objetivos encontram-se já em avançado estado de execução.
O Clube dos 300 conseguiu atingir o seu objetivo de dividir as confissões cristãs. Reuniram um exército de carismáticos, fundamentalistas e evangélicos que apoiam encarecidamente o Estado sionista de Israel.

O Futuro Global

Alegadamente as aspirações do Clube dos 300 consistem fundamentalmente nos seguintes cenários:
O estabelecimento de um governo mundial e um sistema monetário comum sob a tutela de uma oligarquia permanente, hereditária e não eleita, cujos membros serão escolhidos entre si mediante um sistema feudal aparentado ao que vigorou na Idade Média. Esta entidade universal de governo deverá encetar formas de controlo de natalidade, mediante à limitação de número de filhos por família como já hoje sucede na India, por exemplo. Promoverá fomes, epidemias e guerras, até que a população mundial estabilize nos 5500 milhões de seres humanos, distribuídos por zonas geográficas rígidas, claramente definidas.
A classe média desaparecerá em prol de duas grandes classes: - Uma minoria dirigente e a restante humanidade ao serviço «do bem comum», perfeitamente controlada. As leis serão uniformizadas por meio de uma rede internacional de tribunais que se regerão por um mesmo Código, apoiados por um organismo universal de polícia e um exército supranacionais que imponha o cumprimento da lei no território daqueles que em tempo foram países, que a partir de então, não estarão mais limitados por fronteiras.
Este sistema será baseado no «estado benfeitor»: aqueles que obedeçam ao governo internacional único e se subordinem ao mesmo, serão retribuídos com os meios de subsistência necessários para viverem; os que se revoltem perecerão pela fome ou serão proscritos.
Será proibida a posse de armas de fogo ou qualquer outra arma que constitua perigo mortal.
Só será permitida a prática de uma religião, a da Igreja do Governo Universal. Não existirão mais colégios particulares nem religiosos. Em tempos do governo internacional, o cristianismo terá passado à história.
Todas as pessoas serão doutrinadas na crença de que são criaturas do Governo Universal. Com este fim serão marcados com um número (microchip, código de barras…) que facilite a sua identificação, número esse que figurará nos arquivos centrais de um computador da NATO ou em Bruxelas, por exemplo.
O impressionante segredo que envolve o Clube dos 300 faz com que muita gente ponha em causa a sua existência. Na verdade até hoje, algum órgão de informação referiu a hierarquia desta estrutura, não obstante… ele existe.

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