terça-feira, 30 de agosto de 2011

A MELHOR FORMA DE COMBATER O INIMIGO É TÊ-LO PERTO DE TI

«Se receias que alguém se aproveite da tua ausência para fazer queixas ou espalhar calúnias contra ti, arranja um pretexto amigável e pede-lhe que te acompanhe na viagem, na caçada ou na guerra. Vigia-o e, quando estiveres na sua companhia, à mesa ou noutro sítio, não deixes que se afaste. De igual modo, para evitar que uma nação aproveite uma das tuas expedições para te declarar guerra, leva contigo o escol dessa nação - como se não tivesses aliados mais fiéis -, mas procura que essa gente seja escoltada por um pequeno grupo de homens armados dedicados ao teu serviço.»

Jules Mazarin, in Breviário dos Políticos



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

KHADAFI - A QUEDA DE UM BEDUÍNO

Nesta hora que vos escrevemos, estamos a ser bombardeados com notícias televisivas, da ocupação de Tripoli, na Líbia, pelos revoltosos contra o regime de Khadafi, como o precioso e decisivo apoio da benemérita organização chamada de NATO. Debitam os leitores de teletexto nas pantalhas dos vários canais de televisão, que o presidente desse país se encontra a monte, que é um ditador, um criminoso contra a humanidade e por tal facto deve de ser julgado e mais uns quantos epítetos mimosos, esquecendo(?) tais relatores, que antes de mais, Khadafi foi um terrorista e que nessa qualidade ordenou ou apoiou atentados que causaram a morte de centenas de europeus e outros.
Quanto vale a hipocrisia de países «natosos» como a Grã-Bretanha, a França ou Portugal, por exemplo, que ainda há pouco mais de um ano acolhiam de braços abertos a criatura??? - No caso do rincão lusitano temos ainda presente na retina as «edificantes» imagens do senhor engenheiro a abraçar efusivamente a criatura, como se de um salvador da pátria se tratasse e, como cereja em cima do bolo, o beduíno rodeado das suas matronas guarda-costas ajaezadas de camuflado, aparentadas a vacas loucas malhadas, num repasto realizado numa universidade de Lisboa que o acolheu como se um ilustre académico fora. As imagens de professores a rirem-se e a mastigar rissóis e croquetes misturados com o ditador e a sua horda, abateu-se com profunda tristeza sobre nós, provando-nos que há muitos humanos que ainda não atingiram a fase evolutiva do homus erectus.
Nesta história não há bons nem maus. Tanto os dirigentes europeus como o beduíno, Kadafi são farinha do mesmo saco e a estória da disputa pelo controlo do petróleo não é mais do que fumo atirado para os olhos dos incautos.


NOTA
Esperamos não ver num futuro próximo, imagens degradantes - a todos os títulos - de Kadafi a ser enforcado, como aconteceu com Sadam Hussein.


Pedro Manuel Pereira

sábado, 13 de agosto de 2011

A MARCHA PARA A MISÉRIA

Continuamos à espera - impacientemente - que a malta do novo governo corte verdadeiramente na despesa pública, a começar pela do elenco governativo, indo pelas empresas públicas, empresas municipais, institutos, fundações, direcções gerais, idem regionais e quejandos cois fantasmas, e anuncie medidas de criação de riqueza como por exemplo: encentivos ao desenvolvimento de uma agricultura moderna e eficaz: incentivos à criação de uma frota pesqueira moderna; incentivos à criação de uma frota de transportes marítimos - que já tivemos em força até há trinta anos - de passageiros e carga; incentivos ao desenvolvimento de pólos tecnológicos de ponta nas mais diversas áreas da robótica e da informática, por exemplo, áreas estas em que possuímos uma vasto leque de gente altamente especializada; incentivos à criação de unidades fabris de concentrados de frutos, de sumos e de vegetais; revitalização dos imóveis dos centros urbanos, recorrendo à expropriação sempre que os proprietários não façam as necessárias obras e dêem a devida ocupação aos edifícios e... por aí fora. Há tanto para fazer de forma a evitar que continuemos a ver a nau portuguesa a afundar-se... - Só mesmo por incúria, desleixo, ignorância ou má fé, é que medidas como as que referimos não são implementadas, complementadas com outras formas de combater o desemprego, a fome e a miséria, que continuam a alastrar pelo país fora como fogo à palha. Meus senhores, sem criação de riqueza, esta história de sucessivos aumentos de impostos - como panaceias à penúria gerada pela incontrolável despesa pública - como os que - quase - todos os dias nos têm caído no prato da sopa - para aqueles que ainda comem regularmente - e de despedimentos, irá conduzir rapidamente a nação para a fome, para a miséria e para a falência. O governo pensa - ou aparenta que tal - que o povo pagante são como as vacas leiteiras a quem se espreme o leite das tetas até não dar mais, e o povinho, como não são vacas de ordenha, não podem ofertar leite a suas excelências, quando muito, coliformes fecais... com muito boa vontade!...
Só mesmo uma política económica gizada por imbecis e mentecaptos é que pode imaginar que espremendo com impostos o povo pagante até este se quedar no limiar - e para além - da pobreza, pode gerar emprego e riqueza.
Se não há dinheiro que sobre, depois dos gastos elementares, por parte dos cidadãos, não existe consumo de bens. Logo, as empresas, as lojas e as fábricas fecham, originando falências e desemprego. É assim a modos como que o princípio da física (matéria atrai matéria), logo: «miséria atrai miséria». Ora para governar desta forma uma nação, não são precisos tantos indivíduos agrupados em governo, qualquer dona de casa - com o respeito que nos merecem - os poderá substituir por junto, com inegáveis benefícios em termos de poupança na despesa que vem sendo esmifrada dos bolsos rotos de todos os portugueses.
Se a rapaziada do governo não se sente com forças para inverter a marcha da miséria, aconselhamos vivamente que chupem com força umas pastilhas das que são anunciadas arriba deste texto, até que se faça luz dentro dos seus cérebros e acordem para a realidade.


Pedro Manuel Pereira
O NOVO GOVERNO ADERINDO AO PACOTE DE CRUZEIRO