Por Pedro Manuel Pereira
Tempestades de neve sem precedentes,
vagas de frio polar, subida assustadora do nível dos mares, abalos de terra e
tsunamis com um infindável cortejo de mortos, feridos e ampla devastação
material. Vagas de calor inusitadas, focos regionais de desordem e caos social.
Descrença generalizada e perda de respeito pelos poderes públicos e políticos
desacreditados e corruptos. A Justiça formal já foi. Os países da Europa do
Sul, nomeadamente a Espanha, Portugal e Grécia, encontram-se mergulhados nas
trevas governativas. Países geridos por serventuários do sistema bancário
internacional que desconhecem em absoluto o que são ideologias políticas,
práticas sociais e muito menos o que seja governarem a favor dos povos.
Tudo isto ao mesmo tempo que a elite mundial se
prepara para a morte iminente do sistema financeiro internacional assente no
dólar.
Entretanto o governo norte-americano já notificou os
maiores grupos bancários como o Bank of
America Corp., J.P.Morgan Chase &
Co., Goldman Sachs Group Inc., Citigroup Inc., e Morgan Stanley, para um eminente colapso financeiro, ao mesmo tempo
que - contraditoriamente - a administração Obama vem assegurando aos cidadãos
que a economia está a melhorar.
Sintomaticamente contam-se vários os banqueiros de
topo e outros a eles ligados que se “suicidaram” nas últimas semanas.
As mortes começaram no domingo, dia
26 de janeiro de 2014.
Nos dias seguintes, executivos de topo das maiores
empresas financeiras, foram encontrados mortos de forma insólita.
A comunicação social e as autoridades policiais foram lestas a
diagnosticar as causas das mortes, classificando-as de “suicídios”, mesmo antes dos
corpos serem autopsiados e os fatos serem comprovados.
Esta é uma velha estratégia; a de
dar destaque a um acontecimento com ênfase num aspeto, desviando a atenção da realidade de forma a
ganhar espaço de manobra para assim ludibriar facilmente a opinião
pública. Por “coincidência” as empresas financeiras, onde os
executivos mortos trabalhavam, encontram-se sob investigação por fraude financeira potencialmente grave que irá afetar - já
começou - em breve imensos países, incluindo Portugal, evidentemente.
O suicidados
O caso mais fantástico neste verdadeiro folhetim de
humor negro teve início com o desaparecimento do repórter David
Bird, na tarde de 11 de
janeiro, sem deixar rasto, perto de sua casa
de Nova Jersey. O repórter era especialista em assuntos de mercados de petróleo e tinha
trabalhado na sala de imprensa do Dow Jones, no Wall Street Journal durante 20 anos. Estava a ser
investigado pela Subcomissão Permanente de Investigações do Senado dos EUA, num
processo relacionado com a manipulação de preços.
Não obstante intensas buscas empreendidas por centenas de voluntários, pela polícia
local e pelo FBI após o seu desaparecimento, Bird não foi encontrado até hoje.
Seguiu-se William Broeksmit, de 58 anos e nacionalidade norte-americana, alto executivo do Deutsche Bank AG,
muito próximo do seu copresidente, Anshu Jain. Juntos tinham começado as
respetivas carreiras no banco norte-americano Merril Lynch e,
posteriormente, tinham-se mudado depois para o Deutsche Bank, com o mentor norte-americano de ambos, Edson Mitchell. Broeksmit – que se havia
reformado recentemente - foi encontrado enforcado na sua casa, em South Kensington, Londres, em 26 de
janeiro.
Nesse
mesmo dia (26 de janeiro), “suicida-se também Tim Dickenson, diretor da Swiss Re AG Investimentos, sedeada em
Londres. Foi encontrado sem vida no seu apartamento londrino,
desconhecendo-se oficialmente as causas da morte.
Eric Ben-Artzi, um ex-analista de
risco, foi encontrado morto no dia seguinte (27 de janeiro). Eric tinha estado
nos últimos dias na Universidade de Auburn, Alabama, informando que o banco - Deutsche Bank - teria
ocultado 12 biliões de dólares em perdas com o conhecimento dos seus altos executivos,
durante a crise financeira.
O Deutsche Bank e a J.P.Morgan estão
sendo investigados pela
Subcomissão Permanente de Investigações do Senado dos EUA. Encontram-se sob
a mesma investigação por possível envolvimento na manipulação das taxas de câmbio e suspeita de má conduta nos mercados dos EUA e de
Londres.
Gabriel Magee foi o quarto
a ser “suicidado” dois dias após o primeiro caso (28 de janeiro). Magge era americano, de 39 anos de idade, vice-presidente do J.P.Morgan em Londres.
Gabriel caiu do 33º andar do telhado da sede
europeia do J.P.Morgan, em Canary
Wharf, onde trabalhava há dez anos. De acordo com seu perfil no Linkedin, estava envolvido na "arquitetura
técnica para supervisão do planeamento, desenvolvimento e operação de sistemas
de títulos de renda fixa e derivativos de taxa de juros".
Nell Magee, a mãe do “suicida”, disse
num depoimento que o seu filho era "uma pessoa feliz e que estava de bem
com a vida".
O “suicida” seguinte foi Michael
Dueker. “Matou-se” um dia após a morte de
Magee, na quarta-feira, dia 29 de
janeiro de 2014, tendo o seu corpo sido encontrado
perto de Tacoma Narrows Bridge,
no Estado de Washington. Teria "saltado" de uma ponte com quinze metros de
altura.
A família que supunha que ele
tivesse saído para fazer jogging, deu o
alarme sobre o seu desaparecimento no fim desse dia. Dueker tinha 50 anos
de idade e era economista-chefe da Russell
Investments.
A biografia oficial de Dueker, antes de
ingressar na Russell Investments,
refere que foi vice-presidente assistente e economista de pesquisa no Federal Reserve Bank of St. Louis, de
1991 a 2008. Era um dos economistas de topo, com trabalhos
especialmente considerados sobre previsão das recessões nos EUA.
De acordo com uma reportagem do New York
Times, em novembro de 2013, a Russell Investments foi uma
das várias empresas que receberam intimações dos órgãos reguladores do Estado de Nova York,
que investigam o esquema de compra
de favores envolvendo os fundos de pensão com sedes em Nova Iorque.
Seguiu-se Karl Slym, de 51 anos, administrador britânico da produtora
automóvel Tata Motor’s desde
2012. Slym possuía uma invejável carreira internacional, tendo trabalhado
para a Toyota no Reino Unido e para a General Motors na Índia e na China. Foi encontrado morto no 22º andar do Hotel Shangri-La em Banguecoque, onde se encontrava alojado com a esposa,
em 27 de janeiro.
Em
3 de fevereiro, Ryan Henry Crane, de
37 anos, outro alto executivo do J.P.Morgan
Chase morreu em circunstâncias misteriosas. Tinha sido o responsável pelas
negociações do programa global do J.P.Morgan,
ou seja, diretor executivo do JPM’s Global Program Trading no escritório de Nova Iorque, tendo
sido quadro sénior da empresa durante 14 anos. Detinha
estreito laços de trabalho com Gabriel Magee. As
causas da morte ainda não foram determinadas. Aguardam-se os resultados de um
relatório de toxicologia.
Richard Talley, de 57 anos, fundador do American Title Services em Centennial, Colorado foi o seguinte a ser
“suicidado” (6 de fevereiro). Estava a ser investigado pela Agência Reguladora
de Seguros, que supervisiona as empresas de títulos.
Com
57 anos de idade “suicidou-se” de forma mais criativa que os seus antecessores.
A porta-voz de um médico legista afirmou que Talley foi encontrado morto na sua
garagem com oito furos
autoinfligidos por uma pistola
de pregos que “ele” disparou no seu próprio peito e na cabeça.
O mais recente “suicida”, de nome, Li Junjie, é um homem de 33 anos, com o
cargo de "junior investment banker", que saltou de uma altura de 30
andares, do edifício Chater House, sede da J.P.Morgan, no coração financeiro de Hong Kong, em 15 de fevereiro.
Aquilo que até há pouco tempo era propalado pelos
céticos como teoria da conspiração, começa a tornar-se evidente como sendo uma
realidade, uma conspiração mundial orquestrada por um grupo extremamente
poderoso e influente de indivíduos, cuja aspiração é criar um governo mundial
alheio a fronteiras nacionais e regionais, perfeitamente obediente aos seus desígnios.
O segundo dos seus objetivos – o primeiro é o colapso
económico e financeiro mundial – é obterem o controlo completo sobre todos os
seres humanos do planeta, podendo assim reduzir drasticamente a população dos 7
biliões atuais para 5,5 biliões de pessoas, procurando pôr em prática as teorias
Malthusianas.
O terceiro objetivo assenta na limitação da liberdade
de expressão, a qual se encontra presentemente debaixo de fogo. As
inovações tecnológicas como a Internet, tornaram possível para os cidadãos em
todo o mundo comunicar diretamente e de forma rápida entre si, relegando para
segundo plano os tradicionais meios de comunicação social detidos pela elite
global, realidade que a trás muito desconfortável. Como consequência, em
cada dia que passa, a elite mundial faz aprovar novas e mais repressivas leis
restringindo o acesso à informação livre através da internet, deitando a mão
aos órgãos de informação apetecíveis e chantageando outros, silenciando dessa
forma, gradualmente, todos os movimentos de resistência à globalização em curso.
O “suicídio” dos banqueiros é mais
um sintoma da marcha para uma nova ordem mundial.
NOTA FINAL:
Embora
aparentemente não haja nexo causal direto entre os falecidos, existem aspetos
em comum. A saber:
.
Eram indivíduos posicionados no topo de empresas-chave do setor financeiro, com
conhecimentos e poder de decisão;
. Os
grupos económicos/financeiros que os falecidos integravam foram – eram -
protagonistas da crise económica mundial marcada pelo Crash de 2008;
. Os
mortos foram encontrados em cenários que aparentavam suicídio, sem que no
entanto tivessem sido reveladas provas definitivas de tal, mas tão só indícios
circunstanciais.
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