sábado, 22 de fevereiro de 2014

O MUNDO BANKSTER E OS BANQUEIROS “SUICÍDAS”

Por Pedro Manuel Pereira
Tempestades de neve sem precedentes, vagas de frio polar, subida assustadora do nível dos mares, abalos de terra e tsunamis com um infindável cortejo de mortos, feridos e ampla devastação material. Vagas de calor inusitadas, focos regionais de desordem e caos social. Descrença generalizada e perda de respeito pelos poderes públicos e políticos desacreditados e corruptos. A Justiça formal já foi. Os países da Europa do Sul, nomeadamente a Espanha, Portugal e Grécia, encontram-se mergulhados nas trevas governativas. Países geridos por serventuários do sistema bancário internacional que desconhecem em absoluto o que são ideologias políticas, práticas sociais e muito menos o que seja governarem a favor dos povos.
Tudo isto ao mesmo tempo que a elite mundial se prepara para a morte iminente do sistema financeiro internacional assente no dólar.
Entretanto o governo norte-americano já notificou os maiores grupos bancários como o Bank of America Corp., J.P.Morgan Chase & Co., Goldman Sachs Group Inc., Citigroup Inc., e Morgan Stanley, para um eminente colapso financeiro, ao mesmo tempo que - contraditoriamente - a administração Obama vem assegurando aos cidadãos que a economia está a melhorar.
Sintomaticamente contam-se vários os banqueiros de topo e outros a eles ligados que se “suicidaram” nas últimas semanas.
As mortes começaram no domingo, dia 26 de janeiro de 2014. Nos dias seguintes, executivos de topo das maiores empresas financeiras, foram encontrados mortos de forma insólita.
A comunicação social e as autoridades policiais foram lestas a diagnosticar as causas das mortes, classificando-as de “suicídios”, mesmo antes dos corpos serem autopsiados e os fatos serem comprovados.
Esta é uma velha estratégia; a de dar destaque a um acontecimento com ênfase num aspeto, desviando a atenção da realidade de forma a ganhar espaço de manobra para assim ludibriar facilmente a opinião pública. Por “coincidência” as empresas financeiras, onde os executivos mortos trabalhavam, encontram-se sob investigação por fraude financeira potencialmente grave que irá afetar - já começou - em breve imensos países, incluindo Portugal, evidentemente.

O suicidados
O caso mais fantástico neste verdadeiro folhetim de humor negro teve início com o desaparecimento do repórter David Bird, na tarde de 11 de janeiro, sem deixar rasto, perto de sua casa de Nova Jersey. O repórter era especialista em assuntos de mercados de petróleo e tinha trabalhado na sala de imprensa do Dow Jones, no Wall Street Journal durante 20 anos. Estava a ser investigado pela Subcomissão Permanente de Investigações do Senado dos EUA, num processo relacionado com a manipulação de preços.
Não obstante intensas buscas empreendidas por centenas de voluntários, pela polícia local e pelo FBI após o seu desaparecimento, Bird não foi encontrado até hoje.
Seguiu-se William Broeksmit, de 58 anos e nacionalidade norte-americana, alto executivo do Deutsche Bank AG, muito próximo do seu copresidente, Anshu Jain. Juntos tinham começado as respetivas carreiras no banco norte-americano Merril Lynch e, posteriormente, tinham-se mudado depois para o Deutsche Bank, com o mentor norte-americano de ambos, Edson Mitchell. Broeksmit – que se havia reformado recentemente - foi encontrado enforcado na sua casa, em South Kensington, Londres, em 26 de janeiro. 
Nesse mesmo dia (26 de janeiro), “suicida-se também Tim Dickenson, diretor da Swiss Re AG Investimentos, sedeada em Londres. Foi encontrado sem vida no seu apartamento londrino, desconhecendo-se oficialmente as causas da morte.
Eric Ben-Artzi, um ex-analista de risco, foi encontrado morto no dia seguinte (27 de janeiro). Eric tinha estado nos últimos dias na Universidade de Auburn, Alabama, informando que o banco - Deutsche Bank - teria ocultado 12 biliões de dólares em perdas com o conhecimento dos seus altos executivos, durante a crise financeira. Deutsche Bank e a J.P.Morgan estão sendo investigados pela Subcomissão Permanente de Investigações do Senado dos EUA. Encontram-se sob a mesma investigação por possível envolvimento na manipulação das taxas de câmbio e suspeita de má conduta nos mercados dos EUA e de Londres.
Gabriel Magee foi o quarto a ser “suicidado” dois dias após o primeiro caso (28 de janeiro). Magge era americano, de 39 anos de idade, vice-presidente do J.P.Morgan em Londres.
Gabriel caiu do 33º andar do telhado da sede europeia do J.P.Morgan, em Canary Wharf, onde trabalhava há dez anos. De acordo com seu perfil no Linkedin, estava envolvido na "arquitetura técnica para supervisão do planeamento, desenvolvimento e operação de sistemas de títulos de renda fixa e derivativos de taxa de juros".
Nell Magee, a mãe do “suicida”, disse num depoimento que o seu filho era "uma pessoa feliz e que estava de bem com a vida".
O “suicida” seguinte foi Michael Dueker.  “Matou-se” um dia após a morte de Magee, na quarta-feira, dia 29 de janeiro de 2014, tendo o seu corpo sido encontrado perto de Tacoma Narrows Bridge, no Estado de Washington. Teria "saltado" de uma ponte com quinze metros de altura.
A família que supunha que ele tivesse saído para fazer jogging, deu o alarme sobre o seu desaparecimento no fim desse dia. Dueker tinha 50 anos de idade e era economista-chefe da Russell Investments.
A biografia oficial de Dueker, antes de ingressar na Russell Investments, refere que foi vice-presidente assistente e economista de pesquisa no Federal Reserve Bank of St. Louis, de 1991 a 2008. Era um dos economistas de topo, com trabalhos especialmente considerados sobre previsão das recessões nos EUA.
De acordo com uma reportagem do New York Times, em novembro de 2013, a Russell Investments foi uma das várias empresas que receberam intimações dos órgãos reguladores do Estado de Nova York, que investigam o esquema de compra de favores envolvendo os fundos de pensão com sedes em Nova Iorque.
Seguiu-se Karl Slym, de 51 anos, administrador britânico da produtora automóvel Tata Motor’s desde 2012.  Slym possuía uma invejável carreira internacional, tendo trabalhado para a Toyota no Reino Unido e para a General Motors na Índia e na China. Foi encontrado morto no 22º andar do Hotel Shangri-La em Banguecoque, onde se encontrava alojado com a esposa, em 27 de janeiro.  
Em 3 de fevereiro, Ryan Henry Crane, de 37 anos, outro alto executivo do J.P.Morgan Chase morreu em circunstâncias misteriosas. Tinha sido o responsável pelas negociações do programa global do J.P.Morgan, ou seja, diretor executivo do JPM’s Global Program Trading no escritório de Nova Iorque, tendo sido quadro sénior da empresa durante 14 anos. Detinha estreito laços de trabalho com Gabriel Magee. As causas da morte ainda não foram determinadas. Aguardam-se os resultados de um relatório de toxicologia.
Richard Talley, de 57 anos, fundador do American Title Services em Centennial, Colorado foi o seguinte a ser “suicidado” (6 de fevereiro). Estava a ser investigado pela Agência Reguladora de Seguros, que supervisiona as empresas de títulos.
Com 57 anos de idade “suicidou-se” de forma mais criativa que os seus antecessores. A porta-voz de um médico legista afirmou que Talley foi encontrado morto na sua garagem com  oito furos autoinfligidos por uma pistola de pregos que “ele” disparou no seu próprio peito e na cabeça.
O mais recente “suicida”, de nome, Li Junjie, é um homem de 33 anos, com o cargo de "junior investment banker", que saltou de uma altura de 30 andares, do edifício Chater House, sede da J.P.Morgan, no coração financeiro de Hong Kong, em 15 de fevereiro. 
Aquilo que até há pouco tempo era propalado pelos céticos como teoria da conspiração, começa a tornar-se evidente como sendo uma realidade, uma conspiração mundial orquestrada por um grupo extremamente poderoso e influente de indivíduos, cuja aspiração é criar um governo mundial alheio a fronteiras nacionais e regionais, perfeitamente obediente aos seus desígnios.
O segundo dos seus objetivos – o primeiro é o colapso económico e financeiro mundial – é obterem o controlo completo sobre todos os seres humanos do planeta, podendo assim reduzir drasticamente a população dos 7 biliões atuais para 5,5 biliões de pessoas, procurando pôr em prática as teorias Malthusianas.
O terceiro objetivo assenta na limitação da liberdade de expressão, a qual se encontra presentemente debaixo de fogo. As inovações tecnológicas como a Internet, tornaram possível para os cidadãos em todo o mundo comunicar diretamente e de forma rápida entre si, relegando para segundo plano os tradicionais meios de comunicação social detidos pela elite global, realidade que a trás muito desconfortável. Como consequência, em cada dia que passa, a elite mundial faz aprovar novas e mais repressivas leis restringindo o acesso à informação livre através da internet, deitando a mão aos órgãos de informação apetecíveis e chantageando outros, silenciando dessa forma, gradualmente, todos os movimentos de resistência à globalização em curso. 
O “suicídio” dos banqueiros é mais um sintoma da marcha para uma nova ordem mundial.
NOTA FINAL:
Embora aparentemente não haja nexo causal direto entre os falecidos, existem aspetos em comum. A saber:
. Eram indivíduos posicionados no topo de empresas-chave do setor financeiro, com conhecimentos e poder de decisão;
. Os grupos económicos/financeiros que os falecidos integravam foram – eram - protagonistas da crise económica mundial marcada pelo Crash de 2008;
. Os mortos foram encontrados em cenários que aparentavam suicídio, sem que no entanto tivessem sido reveladas provas definitivas de tal, mas tão só indícios circunstanciais.





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