Uma destas manhãs o governo acordou
com o TESU (abreviado: TSU), pronto para copular o povo português, mais uma vez
(toma lá que até rima!) macaqueando os anteriores governos do senhor engenheiro
(por extenso) alegremente exilado em Paris. Não se pense, porém, que esta ereção
foi ocasional. Bem antes pelo contrário, foi maturada ao pormenor, ou seja, foi
uma forma de testar até onde ia a reação dos portugueses.
Saiu-lhe o tiro pela culatra. Como
não conseguiu de frente, vai de tentar por detrás, tão depressa consiga ganhar
força na verga. Ainda não desistiu de tentar copular (e rapidamente) o povo,
antes que o mesmo se recomponha do TESU.
O senhor Coelho & Companhia
quando tomou posse já sabia os passos que havia de dar para esbulhar a Nação de
tudo e mais alguma coisa, menos a dignidade dos portugueses, que essa, como
ficou demonstrada com a recente gigantesca manifestação popular fora do
controlo dos partidos, não é passível de ser surripiada.
Tanto assim que a aparente primeira
bacorada pública que o chefe (outro mitómano) proferiu após assolapar os
quartos traseiros em S. Bento foi incentivar os portugueses a emigrarem. Ele
sabe que quanto menos gente houver em Portugal, mais fácil se torna controlar
os restantes, que inevitavelmente (na sua ótica) serão (seriam?) as
criancinhas, os velhos e os acamados.
Em boa verdade se diga que este
governo é uma imitação grotesca dos anteriores governos de extrema-direita do senhor
engenheiro, um mitómano (i.e. tendência patológica
voluntária e consciente para a mentira)
que demonstrou ser o exilado, quando chefe de grupos de ministros e afins (?),
os quais tiveram a suprema capacidade de endividar o país até à ponta dos
cabelos dos nossos trinetos, com a delapidação de biliões de euros do erário público
para sustentar (isto só em Portugal!…) Fundações com objetivos, no mínimo
duvidosos; PPP (parcerias público privadas) como as das vias rápidas e
autoestradas, só passíveis de terem sido concebidas (e são mantidas) numa
qualquer república centro africana; Observatórios com as designações mais
cretinas inimagináveis, verdadeiros antros de grupos de clientela partidária
que outro fim não visam, que não seja sugar o tutano dos portugueses; empresas
públicas em que a soma dos gestores de cada uma delas pesa mais no orçamento
que a soma de todos os trabalhadores das mesmas; idem para empresas municipais
e outros cóis aparentados.
É do conhecimento público o
verdadeiro buraco negro que constitui para o Estado este rol de imbecilidades
(no mínimo) criminosas deixadas pelos governos PS (que nessa altura, de
socialista só tinham o nome) e que culminou com a assinatura do memorando da
dita troika, herança que este governo (?) tem sabido acarinhar, nada tendo
feito até hoje para inverter este enorme cancro que mina a Nação, que corrói os
fundamentos do Estado de Direito e conduz o país para o abismo.
Que fique bem claro que quem chamou
para Portugal a trupe sinistra de financiadores, foi o 1º ministro Sócrates.
Em consequência da maior
manifestação popular havida em Portugal algum dia, o presidente Cavaco convocou
o Conselho de Estado. Do conclave que durou mais de oito horas saiu um…
aborto.
Admoestou os responsáveis do PSD/CDS
para lhes dizer que a coligação partidária tinha de ser reforçada e que o
governo arranjasse alternativa ao TESU. Ou seja, o que o presidente disse aos
senhores foi que tinham que continuar em frente com TESU mas sem TSU.
Por outras palavras, continuar o
roubo dos subsídios, das pensões e dos ordenados; vender a grandes bandos
multinacionais mafiosos as empresas públicas e do Estado por dez reis de mel
coado, e assim por diante…
Já não há pachorra para esta gente.
São grotescos, sinistros e medonhos. Evidência séria e grave da moléstia de que
foram acometidos os partidos políticos, tem sido as manifestações populares
recentes, realizadas de forma espontânea, sem o «aval» partidário e até
sindical. Em boa verdade não temos um regime com partidos, mas uma
partidocracia.
Felizmente que o povo começou a
despertar.
Pedro
Manuel Pereira
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