domingo, 18 de novembro de 2012

BOMBA SOLAR EMINENTE?


                                                                                                                      Por Pedro Manuel Pereira

Segundo vários cientistas a nível mundial, a Terra encontra-se na eminência de vir a sofrer a maior tempestade solar alguma vez conhecida.
As radiações solares com que o planeta é bafejado diariamente, transportam uma energia equivalente a 10 milhões de bombas de hidrogénio. No entanto, em breve, uma injeção de massa coronal poderá vir a expelir 10000 milhões de toneladas de matéria solar à velocidade de 3000 quilómetros por segundo, que chegará à Terra decorridos 3 a 4 dias.
Caso atinja o planeta em cheio, o mesmo ficará submerso na mais absoluta escuridão e em caso de tal vir a acontecer a Civilização retrocederá mais de cem anos em poucas horas, de acordo com um relatório especial financiado pela NASA publicado há pouco mais de um ano pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.  Segundo Daniel Baker, especialista em clima espacial na Universidade do Colorado e membro do grupo que elaborou o relatório: «Estamos a caminhar para um possível desastre».
Em 2008, a NASA alertou, então, para os indícios detetados e analisados, de que o Sol em finais do ano de 2012 entrará num período de máxima atividade solar, que irá dar origem a tempestades de enorme magnitude. Há poucos meses, a NASA voltou a alertar para uma possível explosão solar de grande impacto e imprevisíveis consequências, no início de 2013.
Após tal anúncio, o Congresso dos EUA encarregou um grupo de cientistas de elaborar um relatório sobre os reais riscos de tempestades solares de grandes dimensões.
Face às conclusões recebidas, no passado mês de agosto o Congresso americano chamou a atenção dos cidadãos para organizarem um plano de emergência. A partir de então, o pânico político estendeu-se a outros países, como no caso de Espanha, onde, com base nos alertas da NASA o PSOE apresentou nas Cortes uma proposta de lei, instando o governo a elaborar um protocolo de atuação face a um cenário de emergência derivado de falhas tecnológicas produzidas por fenómenos naturais de origem solar. Mas também a Suécia, a Alemanha e tantos outros países em todo o Mundo, nos últimos meses têm vindo a adotar medidas de contingência.
Uma tempestade solar pode produzir uma fulguração, ou seja, uma enorme explosão no Sol, que ao produzir-se, «inunda» uma dada região do nosso planeta com partículas radioativas. Quando as rajadas de vento solar alcançam a Terra, as ondas de radiação são projetadas contra a magnetosfera, alterando o seu campo magnético. Embora a magnetosfera se comporte como um forte escudo protetor, tem dois pontos frágeis, que são os pólos do planeta, por onde poderão penetrar mais facilmente as radiações funestas.  
Para além disso, esta radiação pode ser fatal para os satélites de comunicações e para os instrumentos de navegação, podendo fundir os núcleos das centrais elétricas, para além de efeitos imprevisíveis de extrema magnitude sobre o clima. As tempestades geomagnéticas provocam, também, auroras boreais e austrais.
Em caso de catástrofe derivada de uma tempestade solar da magnitude prevista, por via do colapso das telecomunicações e da rede elétrica, em poucas horas o bombeamento de água potável entraria em colapso, as bombas abastecedoras de gasolina, as caixas de multibanco, as telecomunicações e mais de 50% da Terra mergulharia na escuridão. De um modo geral, todos os equipamentos dependentes da rede de energia elétrica deixariam de funcionar.  
As regiões/países mais afetados seriam a Europa, América do Norte, China, etc.
De referir, que tempestades de menor intensidade foram registadas em 1958, 1989 e 2000.  Essas foram associadas a interrupções da rede elétrica e danos em satélites.
Saliente-se que ao longo deste ano a Terra tem vindo periodicamente a ser bombardeada com intensa radiação proveniente de tempestades solares, tendo provado alterações nas rotas dos aviões sobre os pólos.  
O aumento e intensidade das explosões solares teve início há cerca de 5 anos.  
Ainda de acordo com a NASA, em 2012 o planeta entrou num novo ciclo solar cujo auge é aguardado para finais deste ano ou princípios de 2013, devendo os países e as suas populações estarem preparadas para situações de emergência, na certeza de que as explosões solares de grande intensidade serão uma realidade com que todos temos de contar – e estar preparados – nos tempos mais próximos.

  


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