quarta-feira, 15 de abril de 2009

PORQUE SURGEM AS ENERGIAS NEGATIVAS

Quantas vezes não nos tem acontecido mudar repentinamente de humor, sobretudo depois de termos estado em dado lugar, ou a falar com alguém, que, como que nos «sugou» as forças anímicas que tínhamos, ou até e sobretudo, quando vimos um telejornal nacional à hora de jantar! Para combater essas más influências necessitamos de aprender técnicas de auto protecção. Não se trata de combatermos valores sobrenaturais malignos, trata-se antes de fortalecer a nossa psique contra qualquer ataque psicológico. Os especialistas sugerem as mais diversas fórmulas, desde as aparentemente absurdas extraídas do receituário elaborado pela famosa ocultista e mulher de virtude, alentejana, madame Balbina da Mouca, até à prática de técnicas de meditação, passando pelos típicos amuletos, como patas de coelho, ferraduras, pés-de-cabra, cornos {estes últimos sempre atrás da porta de casa} etc., passando pelas visualizações, pelas orações e fórmulas mágicas estilo: «o raio que os parta mais as suas promessas eleiçoeiras!», «cambada de chulos!», «e se fossem gamar prá estrada?», e por aí fora. De igual forma sugerem a recorrência a Feng Shui ou terapias psicológicas como a programação neurolinguística, defumações com dentes de alho, louro, pimenta da índia e coisa e tal, desde a retrete às capoeiras das galinhas. O ideal será reforçar o nosso magnetismo natural e a nossa aura com pensamentos positivos e esconjuros do género: «vá-de-retro-satanás ó pencudo!», «Devias morrer com a doença das vacas loucas!»... Cada pessoa deve-se defender em função da sua personalidade e circunstância, no entanto, por mais que queiramos desenvolver uma atitude positiva, não parece ser suficiente para nos mantermos a salvo de influências negativas especialmente as que precedem do nosso subconsciente, sem falar da caça à multa e dos assaltos à mão desarmada a que podemos estar sujeitos no dia-a-dia. Há pessoas que usam amuletos e estão certas que o seu uso é verdadeiramente eficaz e protector. Outras, pensam-se a salvo, dando de frosques pura e simplesmente deste país para bem longe. Que valor podem, pois, ter os amuletos. Não será antes, este, um fenómeno de sugestão? É muito provável que o seu efeito ou capacidade para proteger se deva em grande medida à crença que se deposita neles. Os mesmos, são capazes de produzir uma profunda resposta emocional em algumas pessoas e servem-lhes de ajuda para intensificar a sua energia psíquica e sexual protegendo-as de influências externas negativas. Pelo menos assim costuma acontecer com o «mal de olho» ou inveja. Quando a vítima está consciente desse olhar de inveja, o medo pode vir a afectá-la de forma grave, uma vez que as ideias aceites pelo cérebro costumam converter-se em actos e vai daí, pimba! – Se puder arreia umas valentes mocadas no invejoso. Em África, por exemplo, o bruxo que faz o «mal de olho» assegura-se de que a vítima fique a saber do seu acto: esse é o segredo do seu êxito. Quando a vítima sabe que foi sujeita a mau-olhado a combinação da fé na fatalidade e a auto-sugestão incidem em que a maldição se torne realidade e favorecem a que ela se abandone física e espiritualmente ao facto. Da mesma forma também se pode aprender a proteger-se. As fórmulas são muitas, no entanto, a sua eficácia dependerá sempre do empenho que se ponha em fazê-las funcionar, é claro! Genoveva das Chagas

1 comentário:

  1. Minha cara Genoveva
    Fiquei brilhantemente elucidado da pertinência e eficácia dos amuletos. A querida não me fazia o obséquio de se postar à porta de S. Bento e amular o inquilino chefe que por lá anda. Fique sabendo que isso é que era saber do assunto. Fico à espera.
    O seu Bonifácio Quilhado

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